A nova edição do relatório Webshopper informa que a categoria, que inclui acessórios, mantém-se na liderança, respondendo por 19% dos pedidos.
Ao final do primeiro semestre de 2013, a categoria Moda e Acessórios assumiu a liderança das compras pela web no Brasil, em número de pedidos realizados. E manteve-se no primeiro lugar, respondendo por 19% dos 88,3 milhões de pedidos de compra realizados no ano – volume que corresponde a 16,77 milhões de transações. O maior avanço da categoria ocorreu no segundo semestre, de acordo com dados do Webshopper, relatório semestral realizado pela empresa consultoria na área, e-bit.
Em junho, o segmento assumiu a liderança com 13,7% do total de pedidos, participação que correspondeu à época de 4,9 milhões de transações movimentadas. O avanço das compras online de moda entre os brasileiros veio acompanhado de outras mudanças no ranking de pedidos realizados. A categoria Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais / Saúde (18%) tomou o segundo lugar dos Eletrodomésticos (10%).
A pesquisa também acompanha a variação de preços pelo índice Fipe/Buscapé, que monitora dez grupos de produtos entre as 142 categorias do Webshopper. No ano passado, o indicador mostrou queda de 7,7% nos preços dos itens da categoria Moda e Acessórios, a despeito da alta da inflação no varejo tradicional. O relatório explica que a diferença no comportamento dos preços é explicada pelo fato de que a pesquisa da Fipe considera uma cesta de produtos diferente da analisada para a composição dos dados de inflação.
No geral, o comércio eletrônico movimentou R$ 28,8 bilhões, segundo o relatório, volume que representa aumento de 28% sobre 2012 e ficando acima da projeção inicial de crescimento de 25%. A estimativa para 2014 é de expansão em patamar mais baixo, em torno de 20%, em função do cenário econômico do país, o Carnaval tardio, os feriados prolongados do primeiro semestre, a Copa do Mundo e as eleições. O número de pedidos no ano saltou 32%, alcançando 88,3 milhões. Conforme categorias como moda e cosméticos avançam, o tíquete médio negociado acaba caindo porque se tratam de produtos de valor mais baixo do que de uma televisão, por exemplo. Em 2013, foi de R$ 327,00, queda de 4,4%. O relatório da e-bit prevê para 2014 recuo de 5% para o valor do tíquete médio, que ficaria em R$ 310,00.