No segundo trimestre, segmento reduziu a velocidade de expansão em relação ao avanço verificado no primeiro trimestre.
A piora no ambiente macroeconômico brasileiro contaminou o mercado de franchising. O setor continua em expansão mas reduziu a velocidade de crescimento. Não foi diferente com moda, mostra a pesquisa da ABF (Associação Brasileira de Franchising). O segmento cresceu 3,9% no segundo trimestre do ano, obtendo faturamento de R$ 4,86 bilhões, na comparação com igual trimestre do ano passado. Sobre o primeiro trimestre de 2019, o avanço foi de 2,1%.
Com isso, as franquias de moda faturaram R$ 9,62 bilhões no primeiro semestre, aumento de 5,7% sobre os primeiros seis meses de 2018. De janeiro a março de 2019, o segmento assinalou receita de R$ 4,76 bilhões. O resultado corresponde à expansão de 7,8% no confronto com o primeiro trimestre do ano passado.
O número de lojas de moda aumentou no segundo trimestre na mesma proporção do faturamento. De acordo com a pesquisa da ABF, o segmento terminou junho com 20.096 unidades em operação contra 19.330 em junho de 2018, 766 a mais abertas em 12 meses.
PROJEÇÕES REFEITAS
Com base na performance do segundo trimestre, a ABF reviu para baixo as projeções do ano, disse o presidente da associação, André Friedheim. A entidade estimava que em 2019 o faturamento do franchising cresceria entre 8% e 10%. A expectativa atual é expansão de 7%.
De março a junho, o franchising brasileiro faturou R$ 43,12 bilhões, acréscimo de 5,9% sobre o segundo trimestre de 2018. Encerrou o semestre com 159,65 mil unidades franquiadas em funcionamento, aumento de 6,3%.
As projeções anuais de crescimento foram mantidas para criação de empregos, em 5%; número de unidades, em 5%; e número de redes, 1%. O setor ocupa atualmente 1,34 milhão de vagas, que correspondem a aumento de 10% sobre o segundo trimestre do ano passado. E aumento de 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2019.