Resultado ficou acima dos 10% registrados pelo setor em geral, conforme dados da ABF.

Em 2021, as franquias de moda faturam 15% mais que em 2020, quando a receita do segmento recuou 9,5%. O faturamento no ano passado atingiu
R$22 bilhões, conforme balanço do ano divulgado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising). Ainda assim, ficou abaixo dos R$24,22 bilhões de 2019.Também aumentou o número de redes de moda e de unidades franqueadas em 2021. De acordo com a ABF, o Brasil encerrou o ano passado com 402 redes franqueadoras de moda, segmento que congrega roupas, calçados, joias e bijuterias, que cresceu 5,2% de um ano para o outro.
Sob esse universo gravitam 21.054 unidades franqueadas, crescimento de 11% em relação à quantidade em operação de 2020.
Entre as 50 maiores franquias brasileiras de todos os segmentos, sete são de moda. O ranking é elaborado pela ABF, considerando o porte pelo número de unidades em funcionamento das redes que são associadas da entidade.
Sob esse critério, a Gazin Semijoias é a maior de moda, no 4º lugar, com 2.083 unidades, principalmente no modelo home based. Seguida por Chilli Beans (966 franquias), na 24ª posição do ranking; Hering Store (640 franquias); Havaianas (490); Arezzo (443); Piticas (439); e Carmen Steffens (419).
A maior franquia do país continua sendo O Boticário que alcançou, em 2021, rede de 3.652 unidades.
SETOR CRESCEU ACIMA DA PROJEÇÃO
Em 2021, as franquias de moda faturam 15% mais, já o setor de franchising como um todo avançou 10,7% para R$185 bilhões. Anotou, assim, expansão acima dos 8% projetados para o ano, destacou André Friedheim, presidente da entidade.
O resultado corresponde a menos 0,9% sobre o faturamento de 2019. No total, são 2.882 redes que somam, juntas, 170.999 franqueadas.
PROJEÇÕES
Para o setor como um todo, em 2021, a ABF prevê crescimento de 9% em faturamento, que cresceria para R$201 bilhões. Aumento de 5% em número de unidades e 7% na quantidade de redes franqueadoras.