De janeiro a março, a holding dona da Ellus acumula perda de R$18 milhões.
No balanço financeiro do primeiro trimestre de 2023, a Inbrands registra prejuízo líquido de R$18,1 milhões. Em relação ao primeiro trimestre de 2022, quando anotou prejuízo de R$14milhões, a holding dona da Ellus e de outras cinco marcas, aprofundou a perda. Já a receita líquida avança 19,7% na mesma comparação. Subiu para R$123,3 milhões no primeiro trimestre de 2023.
“Os investimentos feitos no management e nos processos de Supply se mostram assertivos, melhorando significativamente as entregas para o Atacado e Varejo, ponto esse que nos afetou ao longo dos últimos dois anos. Vemos com muita satisfação a evolução das entregas e dos indicadores de Supply, e estamos muito confiantes de que esses indicadores continuarão evoluindo ao longo dos próximos trimestres”, menciona o relatório da administração sobre os resultados do período.
RECEITA BRUTA
A despeito de que registra prejuízo no trimestre, a Inbrands apura receita bruta de R$150,3 milhões, que sobe para R$232,2 milhões, quando a companhia inclui as vendas da Tommy Hilfiger no Brasil. As duas empresas mantém joint venture para atuação no mercado brasileiro. Acrescentado o desempenho da Tommy Hilfiger, a receita bruta cresceu 19,4% ante os R$194,4 milhões apurados no primeiro trimestre do ano passado.
Como holding, a Inbrands controla diretamente as marcas Ellus, Richards, Salinas, Bobstore, VR, AH, informa o relatório de resultados.
O endividamento líquido está estimado em R$1,16 bilhão, redução de 2,5% ante R$1,19 bilhão do mesmo período do ano passado.
Indicador do desempenho operacional de uma empresa, a margem EBTIDA da Inbrands melhorou no trimestre. “Alcançamos um Ebitda Ajustado Pró Forma de R$17,7 Milhões no 1T23, 106,3% acima do 1T22, com uma Margem Ebitda de 14,3%, correspondente a uma expansão de 6.0 p.p [pontos percentuais] na comparação com 1T22”, descreve o relatório.
