Desde 2013 a empresa brasileira detém joint venture com a PVH para operar a marca no Brasil.
Depois de 10 anos, a Inbrands vai deixar a joint venture que firmou com a PVH Corp. e com a American Sportswear para operar a Tommy Hilfiger no Brasil. No início de agosto, a Inbrands notificou os sócios sobre sua intenção de exercer a opção de venda de participação, “cujo valor da alienação será determinado de acordo com as condições previstas no Acordo de Acionista”, informa o comunicado ao mercado.
Conforme relatório de desempenho financeiro da PVH Corp., a companhia detém 41% do capital da Tommy Hilfiger do Brasil, enquanto a American Sportswear (distribuidor de produtos das marcas da PVH na região de América Latina e Caribe, exceto Brasil) atuaria com participação minoritária. O acordo inicial entre as empresas foi anunciado em novembro de 2012, mas entrou em operação no início de janeiro de 2013. Pelo acerto, a Inbrands passou a gerir a Tommy Hilfiger no Brasil por, no mínimo, dez anos.
BALANÇO SEMESTRAL
A notificação formal sobre a intenção de exercer a opção de venda de participação na joint venture consta do relatório que vai junto com o balanço financeiro da Inbrands do primeiro semestre.
Dona hoje de seis marcas, a holding registra receita líquida de R$253,6 milhões no primeiro semestre de 2023, crescimento de 9,1% sobre igual período de 2022. No segundo trimestre, a receita líquida anota R$130,2 milhões, com ligeiro aumento de 0,7%.
A companhia continua a operar com prejuízo líquido que totalizou R$21,7 milhões de janeiro a junho. Durante o segundo trimestre, o prejuízo líquido fica em R$3,5 milhões.
O relatório não informa quantas lojas de varejo a Inbrands opera atualmente de suas marcas Ellus, Ellus Second Floor, Tommy Hilfiger, Bobstore, VR Collezioni, Salinas e Richards. No final do ano passado, Alexandre Herchcovitch retomou a própria marca, deixando, assim, o portifólio da Inbrands.
foto: Tommy Hilfiger (divulgação America Sportswear)