São quatro pontos a menos do que a previsão inicial, dos quais 59 unidades de rua.
A menos de um mês de divulgar o balanço do segundo trimestre, a Marisa anunciou que conclui o processo de reestruturação operacional na etapa relativa ao tamanho da rede de varejo. Depois de prever cortar 92 lojas consideradas deficitárias até o final de junho, a varejista de moda informa que fechou 88 unidades no total, das quais 59 de rua e 29 instaladas em shopping centers. Conforme comunicado ao mercado, o foco daqui para frente será “maximizar produtividade e eficiência nas unidades”.
Pela nota distribuída, a varejista não descarta fechar mais lojas. Acrescenta que quatro pontos foram preservados porque identificou melhorias na geração de caixa. Depois do corte, a Marisa mantém 246 lojas.
O processo de readequação que conclui custou à Marisa R$44,5 milhões para fechar 88 lojas. De acordo com a empresa, o desembolso ficou 16% abaixo do previsto. Da força de trabalho que atuava nas lojas fechadas, 40% foram realocados, garante a Marisa sem informa a quantidade atual de colaboradores.
A varejista conclui essa estapa do processo de otimização operacional projetando ganho potencial de EBITDA de cerca de R$40 milhões em 2023.
“O processo de adequação do parque de lojas dentro do prazo previsto era uma das principais e mais desafiadoras ações desenhadas em nosso plano de reestruturação”, declarou no comunicado ao mercado João Pinheiro Nogueira Batista, CEO da Marisa.
REDUÇÃO DE DESPESAS
No primeiro semestre, além do fechamento de lojas, o processo gerou caixa envolvendo também revisão de estrutura organizacional e ajustes no modelo operacional, que resultaram em redução de despesas. Também incluiu renegociação de dívidas, incluindo os fornecedores de produtos acabados.
A receita líquida da varejista somou R$570,3 milhões, conforme o balanço do primeiro trimestre. Nesse período, a companhia registrou prejuízo líquido de R$148 milhões.
foto: divulgação (CD da Marisa)
