Estimativa considera nível de reabastecimento de lojas e readequação do sortimento.
A Marisa divulgou comunicado aos investidores no qual informa que projeta receita bruta para 2024 entre R$2,3 bilhões e R$2,5 bilhões. O lucro bruto deverá ficar entre R$100 milhões e R$130 milhões no próximo ano. Conforme a varejista de moda, a projeção considera o nível de “reabastecimento de lojas; adequação de sortimento entre canais físico e digital; recuperação de receita mesmas lojas próximas ao patamar do ano de 2022; e manutenção da área de venda”. Atualmente, a Marisa opera com 245 lojas.
Para a margem, a Marisa projeta maior giro de estoque, políticas de descontos diferenciadas e a adequação de sortimento. A companhia destaca ainda que os resultados positivos esperados decorrem também da importante reestruturação executada em 2023 que culminou com o fechamento de 88 lojas até junho.
Em 2022, a receita bruta da varejista foi de R$3,6 bilhões, de acordo com o balanço financeiro daquele ano.
CENTRO DE OPERAÇÕES INTEGRADAS
Como já antecipara João Nogueira Batista, presidente da Marisa, na teleconferência com investidores sobre o desempenho do primeiro semestre, a companhia inaugurou no início de outubro um Centro de Operações Integradas (COI), considerado um marco no processo de revisão do modelo operacional, com novo plano de eficiência e nova cultura de performance.
“O COI Marisa extrapola o conceito tradicional de centro de operações ao agregar camadas de análise de dados que vão além das questões de segurança e prevenção de perdas”, declarou Nogueira Batista, em comunicado à imprensa. A nova área faz o monitoramento das lojas em tempo real.
Na fase inicial, 113 lojas estão completamente integradas ao COI, localizado no escritório central da companhia em São Paulo (SP) por meio de sistema de monitoramento por câmeras. O objetivo é ter todas as 245 lojas conectadas ao COI até fevereiro de 2024.
Essa central de controle monitorará fatores como filas nos caixas, alertas de inoperância de sistemas e equipamentos, fluxo de pessoas nas lojas, exposição de produtos, conversão de vendas, entre outras variáveis. “Queremos trazer rapidez à resolução dos problemas de dia a dia, desonerando nosso time de lojas, e abrindo espaço para que possam se dedicar ao que mais importa: a experiência da nossa cliente e a aceleração das vendas”, declarou no comunicado Alexandre Abreu (foto), diretor executivo de operações da Marisa.
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