Prévia dos resultados divulgada pela ABF, associação do setor, aponta para retomada da expansão também em 2019
O mercado brasileiro de franquias cresceu em torno de 7% em 2018 sobre o ano anterior, resultado que elevaria o faturamento para R$ 174 milhões. A prévia foi divulgada na semana passada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising). A entidade prevê ainda aumento de 5% no número de unidades franquiadas no país. Também projeta expansão de 1% de novas marcas investindo em franchising que, apesar de considerada positiva, não compensaria a queda de 6% de 2017. “Houve uma recuperação perceptível das vendas no varejo e especificamente no franchising neste último trimestre, somada a um sentimento de maior otimismo refletido na elevação da bolsa e em outros indicadores”, declara André Friedheim, presidente da ABF, ao analisar o avanço.
Com essa perspectiva de crescimento econômico, a ABF projeta alta de faturamento entre 8% e 10%, em 2019. Já o número de unidades e de redes em operação deverá repetir as taxas de expansão de 2018. “Nossa expectativa é que o franchising volte a crescer na casa dos dois dígitos e que o setor possa ser a principal referência de um consumidor mais empoderado”, afirma Friedheim.
Também na semana passada, a ABF divulgou seu ranking anual que reúne as 50 maiores franquias do país, com base nos dados fornecidos pelas próprias empresas. A classificação considera o número de unidades (podem ser lojas ou quiosques, por exemplo) em operação. Na área de Moda são apenas seis redes: duas de roupas; uma de óculos (Chilli Beans); e três de calçados (Havaianas, Arezzo e Carmen Steffens). As de vestuário são as mesmas do ranking passado: Hering Store e Piticas.
Com 34 lojas a menos do que informou em 2017, a Hering Store manteve a posição no ranking (23º lugar) e 589 pontos de venda. A Piticas ampliou a rede com sete unidades em 2018, mas caiu no ranking. Passou do 43º lugar, para a 46ª posição.