Companhia fatura R$2,2 bilhões, crescimento de 10,6% sobre o 1º trimestre de 2024.

Ainda que o 1º trimestre do ano tradicionalmente seja o mais fraco para o varejo de moda, a Riachuelo surpreendeu com receita líquida de R$2,2 bilhões. É a maior registrada na última década, destacou o relatório da companhia com os resultados do 1º trimestre de 2025.
Sobre igual período de 2024, a receita da Riachuelo volta a registrar crescimento de dois dígitos, com aumento de 10,6%. “É o sétimo trimestre consecutivo com resultados melhores”, concluiu André Farber, CEO da empresa, durante teleconferência de resultados com analistas de mercado. Também reforçou a mensagem de que a transformação profunda por que vem passando a companhia há dois anos, desde quando ele assumiu o cargo, ainda está pela metade.
O trimestre de vendas fortes ajudou a derrubar o prejuízo líquido que caiu de R$116,9 milhões no 1º trimestre de 2024 para R$26,6 milhões no 1º trimestre de 2025.
Conforme o relatório de resultados, a receita líquida de mercadorias anota R$1,55 bilhão no trimestre, alta de 11,7%. Também a margem de mercadorias melhorou atribuída à combinação de fatores que inclui melhor utilização da Guararapes, a fábrica da empresa, otimização das compras, menor nível de demarcações e melhorias no processo de precificação dos produtos.
A dívida líquida recuou para R$869 milhões em março.
INVESTIMENTO
De janeiro a março, a Riachuelo aplicou R$134 milhões, quase 50% a mais que no 1º trimestre de 2024. Do total, R$111 milhões foram direcionados a projetos de tecnologia e transformação digital.
Ao longo do trimestre, a varejista de moda inaugurou seis lojas – 5 da Carter’s e uma da Fanlab. E fechou uma da Casa Riachuelo.
Assim terminou março com 430 lojas de varejo físico, mantendo 333 da bandeira Riachuelo. A Carter’s opera com 78 pontos, a Casa Riachuelo ficou com 11 unidades e a Fanlab, com 8 lojas.
foto: divulgação (campanha da collab entre Riachuelo e a marca de moda feminina Missinclof)