O resultado do terceiro trimestre do ano mostra aumento de 4,6% ante o mesmo intervalo em 2012, mas, recuo em relação ao segundo trimestre.
Ao comentar o balanço do terceiro trimestre do ano, a Renner adiantou que vai encerrar o ano com mais lojas que o previsto inicialmente. Pretende abrir 47 pontos, anunciou a companhia. A previsão era de 25 a 30 novas unidades da Lojas Renner e ficou decidido que serão 29. Eram dez Youcom e, pelo novo plano, serão 12, além de mais seis da Camicado. Até setembro, a rede somava 251 lojas entre as três bandeiras: 200 da Renner, nove da Youcom e 42 da Camicado.
A receita líquida obtida com as vendas de mercadorias foi de R$ 906,9 milhões no período de julho, agosto e setembro, que correspondeu a crescimento de 12,9% em relação ao mesmo intervalo de 2012. Em comparação ao segundo trimestre, porém, registrou queda de 4,2%, menor que a experimentada pela Hering que anunciou os resultados do trimestre no mesmo dia. O lucro líquido manteve o mesmo desempenho. Exibiu aumento de 4,6% ante o terceiro trimestre de 2012, atingindo R$ 71,6 milhões, e recuou 26,9%, quando comparado ao segundo trimestre.
Em termos de receita, a maior participação é da Renner com contribuição de R$ 849,4 milhões, no terceiro trimestre, ante R$ 892,1 milhões, contabilizados no segundo trimestre. A participação da Youcom manteve-se em R$ 2,3 milhões, enquanto as vendas pela web cresceram 4,5%, passando de R$ 8,8 milhões para R$ 9,2 milhões na mudança de um trimestre para outro. No período, as lojas venderam mais produtos de inverno, devido a dias de frio, mas que já estavam em promoção, e os efeitos positivos das mudanças no mix de produtos comercializados pela Camicado, enumera a empresa.
Entre junho e agosto, a companhia investiu R$ 123,4 milhões, dos quais R$ 48,9 milhões foram aplicados na abertura de novas lojas. Outros R$ 35,1 milhões foram investidos na remodelação de lojas. Em informações concedidas ao mercado, a Renner não prevê cenário muito diferente do que enfrentou no trimestre passado. Avalia que as vendas de Natal não serão excepcionais, nem tampouco problemáticas.
