De um trimestre para o outro, a holding que controla a John John e mais três marcas estancou as perdas, mas fecha o semestre no vermelho.
Ao longo do segundo trimestre, a Restoque promoveu ajustes na estrutura de suas quatro marcas que trouxeram alívio ao caixa. Apesar do prejuízo líquido de R$ 3,83 milhões no período, a perda foi bem menor que a contabilizada entre janeiro e março (R$ 9,47 milhões). No acumulado, a holding controladora das marcas Le Lis Blanc (que inlcui Beauté e Casa), John John Denim, Bo.Bô e Noir,Le Lis amargou prejuízo de R$ 13,30 milhões no semestre.
Entre abril e junho, a companhia viu também cair a receita líquida em relação ao primeiro trimestre do ano. Baixou de R$ 195,3 milhões para R$ 167,99 milhões. Para os investidores, a empresa explicou que o resultado foi “impactado pelo menor volume de sobras da coleção de inverno, que implicou em menor volume de peças ofertadas e menor desconto médio aplicados na liquidação de junho”. Acrescentou que as manifestações populares realizadas em junho afetaram as vendas por causa do “fechamento de algumas lojas em determinados dias”.
Com expectativa de abrir 23 lojas no ano, a Restoque encerrou o semestre com rede de 222 lojas (todas próprias), sete a mais do que tinha em março, com a abertura de quatro unidades da John John, duas da Noir e uma da Le Lis. De acordo com a holding, houve remanejamento dos espaços de venda. Assim, duas lojas da Noir, Le Lis foram convertidas em John John no segundo trimestre. Até o final do ano, outros pontos da Noir, Le Lis serão convertidos em corners dentro das lojas da Le Lis Blanc. O comunicado não explica se as lojas da Noir serão fechadas ou se serão ocupadas pela Le Lis, mediante a ampliação de espaços ou de mudança de bandeira.
