Receita líquida da varejista de moda cresce 9% no período.

Mesmo excluindo o efeito dos créditos tributários adicionados ao balanço do terceiro trimestre de 2021, a Riachuelo lucra menos no período de julho a setembro de 2022. O lucro líquido da varejista de moda anota
R$3,4 milhões, 56,5% abaixo do que seria em igual período de 2021 (R$7,9 milhões), quando o balanço incorporou créditos tributários que elevaram o resultado para R$207,3 milhões.A receita líquida cresce 9% no terceiro trimestre sobre 2021. Registra R$1,97 bilhão. Foi puxada pelas operações financeiras e do shopping center, porque a receita de mercadorias recuou 0,3%. O relatório do balanço explica que o desempenho das vendas de vestuário no terceiro trimestre de 2022 sofreu o impacto adverso do clima, como já apontado por C&A e Renner.
“Houve antecipação das vendas de inverno para o 2T22, influenciando a performance do mês de julho, além de temperaturas mais baixas que o normal registradas no mês de setembro, quando a coleção de primavera/verão já estava nas lojas”, informou o relatório.
Em moda casa, as vendas sentiram o retorno da mobilidade associado à estratégia da empresa de operar com produtos de maior valor agregado priorizando melhorar a rentabilidade.
O segmento de eletrônicos segue com problemas, mas a companhia espera resultados melhores ao incluir produtos complementares, como os de áudio. Já a categoria Beleza apresentou crescimento, afirma a varejista.
O investimento entre julho e setembro alcança R$162 milhões, parte aplicada na abertura de lojas. Foram inauguradas 14 unidades e fechadas duas. Desse modo, a rede de varejo total da empresa atinge 387 pontos, sendo 333 da Riachuelo, 40 da Carter’s, 12 da Casa Riachuelo e 2 da Fanlab.
RIACHUELO EM 9 MESES
Os resultados de nove meses da companhia apontam para aumento de 24% da receita líquida, puxado pelo crescimento do segundo trimestre. A receita de janeiro a setembro soma R$5,8 bilhões.
A Riachuelo lucra em dois trimestres, ainda que menos no terceiro, contudo, enfrenta prejuízo líquido em nove meses, de R$50,2 milhões, devido às perdas do primeiro trimestre.
O investimento no período totaliza R$446,8 milhões.
A Guararapes produziu 29,1 milhões de peças, 400 mil a menos que a produção de janeiro a setembro de 2021. Porém, só no terceiro trimestre de 2022, o corte foi de 3,1 milhões peças.
foto: divulgação (Projeto Viva Arte)