Ainda em fase de renovação, as marcas John John e Individual afetam os resultados do trimestre.
No 2º trimestre de 2024, a receita líquida da Veste S.A. avança 1,7% em relação a igual período de 2023. Sobe para R$293,3 milhões. Maior marca do grupo, a Le Lis cresce 8,8% entre abril e junho, com receita bruta alcançando R$194,6 milhões. “Foi o melhor trimestre em vendas na história da marca e o melhor sábado de Dia das Mães”, declarou o CEO da holding Alexandre Afrange em teleconferência de resultados.
A receita bruta da Dudalina cresceu 8,3% no 2º trimestre, subindo para R$61,1 milhões. Também a Bo.Bô registrou aumento, de 4,1%, com receita bruta de R$32,4 milhões.
Em comum, as três marcas passaram por um profundo processo de reformulação, do mix de produtos ao layout das lojas, que trouxeram os resultados esperados, afirma a companhia.
De outra parte, ainda em fase de reestruturação, John John e Individual afetaram negativamente os resultados da companhia em mais um trimestre.
Conforme o balanço publicado, a John John anotou receita bruta de R$45 milhões, baixa de 13,4%, em relação ao 2º trimestre de 2023. No mesmo período, a queda da Individual foi ainda mais dura (-36,9%), com a receita bruta chegando a R$12,1 milhões.
O lucro líquido do trimestre foi de R$10,6 milhões.
RESULTADO DO 1º SEMESTRE
Para a Veste, o 2º trimestre foi melhor que o primeiro, porém, o resultado do semestre não avança no mesmo ritmo. Entre janeiro e junho, a receita líquida da companhia soma R$538,3 milhões, recuo de 2,7% em relação ao 1º semestre de 2023.
O lucro líquido do semestre foi bancado quase que completamente pelo 2º trimestre. Atingiu R$11 milhões.
Ao fim de junho, o tamanho da rede de lojas de varejo da Veste manteve 175 lojas em operação.
Nos primeiros seis meses de 2024, a companhia investiu R$67,4 milhões, dos quais R$32,4 milhões no 2º trimestre.
foto: divulgação (campanha de jeans da Le Lis)