Holding dona da John John registra ganho de R$22,7 milhões, menos da metade do obtido em 2022.
Pelo quinto trimestre consecutivo, a Veste S.A. tem lucro líquido. Fechou 2023 com lucro líquido de R$22,7 milhões que representou, porém, menos da metade do ganho obtido em 2022, de R$55,2 milhões. A reversão do prejuízo teve início no quarto trimestre de 2022, quando a companhia converteu a dívida milionária em participação acionária, capitalizando a Veste, novo nome da antiga Restoque. A receita líquida da Veste subiu 4,1% em 2023 sobre o exercício anterior e alcançou R$1,1 bilhão.
O quarto trimestre de 2023 anotou o maior lucro líquido do ano da companhia, assinalando ganho de R$9,7 milhões, face a receita líquida de R$281,8 milhões, pequena alta de 1,6%.
Mesmo aumentando o nível de investimentos em 2023, a Veste tem mantido os ajustes visando melhorar o lucro. Não fechou tantas lojas como em 2022, mas encerrou mais 9 pontos ao longo de 2023, permanecendo com 179 operações de varejo. Dessas, 72 são da Le Lis; 42 da John John; 39 da Dudalina; 16 da Bo.Bô; 9 do outlet Estoque; e uma da Individual. A holding controla ainda a marca Rosa Chá que no terceiro trimestre fechou as oito lojas que tinha e sequer aparece no balanço financeiro do ano.
Em 2023, o investimento somou R$165,2 milhões, 14,9% acima do desembolsado em 2022.
RESULTADO POR MARCAS
A Le Lis continua como a principal marca do grupo, contribuindo com faturamento bruto de R$653 milhões em 2023, crescimento de 12,8%. Seguida por John John, com receita bruta de R$224 milhões, queda de 11%. Reposicionada, a Dudalina faturou R$223 milhões, 1,2% a menos que em 2022. Já a Bo.Bô obteve faturamento bruto anual de R$117 milhões, que correspondeu a crescimento de 24,4%.
Com apenas uma loja de varejo, a marca masculina Individual teve vendas de R$70 milhões em 2023, em linha com o faturamento bruto de 2022. As vendas da Estoque somaram R$89 milhões, 8,3% a mais que em 2022.