Para estimular as garotas a programar em alto nível, acompanha a boneca acesso para seis jogos com blocos que ensinam codificação básica na plataforma Tynker
Prestes a completar 60 anos, comemorados em março de 2019, a Barbie rejuvenesce como engenheira róbótica vestindo calça e jaqueta de denim. A novidade chegou este mês ao varejo dos Estados Unidos por US$ 13,99, vendida nos sites da própria boneca e da Amazon. Acompanha o brinquedo o acesso gratuito à plataforma Tynker que desenvolveu seis jogos que visam estimular o raciocínio lógico, a capacidade de resolução de problemas e princípios básicos de programação a partir da montagem de blocos de codificação, como aprender a programar um robô como aquele que acompanha o brinquedo.
A versão engineer da Barbie está sendo vendida com quatro opções de tons de pele, tipo e cor de cabelo. A Mattel, fabricante de brinquedos dona da boneca, declarou que o lançamento visa estimular a presença de mulheres no ambiente predominantemente masculino da robótica, mais ainda em cargos de chefia. Cita dados que apontam que apenas 24% dos empregos em STEM (sigla para Science, Technology, Engineering e Mathematics) estão ocupados por mulheres nos Estados Unidos.
“Ao jogar com a Robotics Engineer Barbie online e offline estamos dando às meninas uma nova plataforma para brincar no mundo imaginário e ensinando-lhes habilidades importantes para o mundo real”, declarou no lançamento Lisa McKnight, gerente geral e vice-presidente sênior da Barbie. Ao longo desses 59 anos, a Barbie já teve quase200 profissões diferentes.
Embora as tradicionais predominem, ela já foi astronauta em 1965, quatro anos antes de Neil Armstrong tornar-se o primeiro ser humano a pisar na lua. Cinquenta anos depois, em 2015, foi cientista, para em 2016 ser presidente ou desenvolvedora de jogos de computador, quando também vestiu jeans.