Desfiles internacionais mostram o esforço das marcas para atribuir identidade ao jeans que produzem, garantindo pluralidade nas vitrines.
Não é só no mercado brasileiro que o jeans parece se repetir nas vitrines. Inúmeros fatores podem explicar a falta de pluralidade em produto tão versátil como o denim ou a sarja colorida. Apenas para ficar em duas instâncias, pode insinuar uma crise de desenvolvimento entre as marcas como também pode refletir o medo de errar do lojista, que compra a mesma coisa do vizinho, contribuindo para a mesmice que afasta o consumidor.
No jeans, os desfiles internacionais não escapam dessa síndrome, e o que se vê é uma sucessão de jeans que, isolados da passarela, dificilmente apontariam a marca à qual pertencem. Algumas grifes mostraram esforço para atribuir identidade ao jeans que desenvolveram para o inverno 2015/16, que fora dos trópicos vai de meados de dezembro a março.
Detalhes como os bolsos gigantescos, sanfonados, que pendem descolados das pernas; as barras cortadas em diagonal e combinadas com tecidos de texturas e cores contrastantes; a estampa na barra do vestido feita com respingos de tinta branca ou o barrado do casaco formando estampas a partir de pinceladas brancas; a decoração com pedras, cristais e metais; o tricô branco e básico revitalizado com os chatons de metal prata em tamanhos diferentes ou o tricô com detalhes de denim de tons diferentes; os respingos discretos na super skinny; as costuras contrastantes e onduladas sobre o denim raw; o zíper e estampa na perna combinando com a jaqueta; a proposta do denim retalhado levada para o colorido; a camisa preta a meio termo de uma jaqueta, sem gola.
Marcas em destaque: Alexander Wang | Au Jour Le Jour | Banana Republic | Band of Outsiders | Dsquared | Diesel Black Gold | Karen Walker | Marc by Marc Jacobs | Marques Almeida.
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