Previsões vindas das passarelas

Jaquetas ficam cropped, listras se reinventam, sarjas assumem tom pastel, superfície do jeans ganha texturas por decoração em profusão ou trabalhos de trama, entre outros indicativos.

Ao olhar o jeans das passarelas das semanas internacionais de moda que já terminaram – New York, Madri, Londres e Milão – as surpresas são poucas. As previsões acenam para o comprimento das jaquetas que ficam cropped e de corte quadrado, porque a cintura das calças continua alta. E quando a cintura desce, as calças assumem cortes amplos, como as pantalonas que não chegarão ao Brasil no verão 2018, mas que atraíram a Maison Margiela e Rejina Pyo.

A superfície do jeans continua a ganhar textura por diferentes técnicas, como o denim tão desfiado que chega a quase parecer uma gaze, como fez Faustine-Steinmetz, ou hiperdecorado com trabalhos de pegada artesanal, como faz a Desigual. A Custo Barcelona brincou com entrelaces de trama ou com bordados de pedrarias combinados a marcação escura de laser.

Listras retornam, porém, exigem interpretação mais moderna, como a que deu Marques’Almeida, em conjunto de faixas largas de jaqueta curta e pantalona de cintura baixa. Jaquetas e coletes ficam mais curtos e com contornos quadrados.

Os manchados abraçam novos pontos de vista, como as marcações que parecem se desmanchar de Faustine-Steinmetz ou o constraste fechado assumido por Celia Valverde.

As cores em tom pastel na sarja que começaram no verão 2018 tendem a persistir, em calças sequinhas de cintura alta, em versão azul ou rosa na Versace. O branco volta sozinho ou como fundo de estampas coloridas e grandes como fez a grife italiana.

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