Executivo terá como prioridade os negócios da unidade de produtos químicos para o setor têxtil.
Depois de um ano e meio à frente da Archroma como interino, Mark Garrett deixa o cargo, já indicado para atuar no Conselho de Administração do fabricante de produtos químicos, controlado pela gestora SK Capital Partners. Rajiv Sharma é o novo CEO da Archroma, anuncia a empresa em comunicado dirigido à imprensa. Saído do Coats Group, ele assumiu a posição na Archroma a partir de 1º de outubro.
O chairman do conselho continuará sendo Miguel Kohlmann. “Em Rajiv, temos um líder global inspirador com experiência comprovada em entregar crescimento de longo prazo”, declarou Kohlmann no comunicado.
Sob a liderança de Garrett desde abril de 2023, a Archroma concluiu a integração dos negócios com a Huntsman Textile Effects. O concorrente foi comprado em março do ano passado.
Rajiv comandará um novo ciclo de transformação da Archroma, que em uma década fez quatro aquisições: a Clariant, a M.Dohmen, a divisão têxtil da Basf e a Huntsman. Com sede em Pratteln, na Suíça, a empresa conta com cerca de 4,5 mil funcionários em 41 países e 34 unidades de produção, sendo três delas no Brasil, de acordo com o Relatório de Sustentabilidade de 2023 do fabricante.
Conforme a empresa, Rajiv terá como responsabilidade principal a unidade de negócios de produtos químicos para o setor têxtil.
MAIS MUDANÇAS
No comunicado à imprensa, a Archroma anuncia outra mudança organizacional. A partir de 1º de outubro, a unidade de Packaging Technologies da Archroma atua como unidade comercial independente. Conforme a empresa, terá por objetivo “aumentar o foco no negócio de embalagens e acelerar seu desenvolvimento”. Mesmo com a reorganização, a unidade de negócios continuará sob a liderança do já CEO, Sameer Singla, que se reportará diretamente ao Conselho de Administração da companhia, explica o comunicado.
A receita total da Archroma em 2023 atingiu US$1,3 bilhão, crescimento de 5,% sobre o ano fiscal anterior, informa o relatório de sustentabilidade. Do total, 70% correspondem à participação da divisão de produtos para o setor têxtil.
