Resultados do Instituto C&A Fashion Futures e do Tommy Hilfiger Fashion Frontier Challenge.
Prêmio Fashion Futures do Instituto C&A
Anunciados os cinco vencedores do Prêmio Fashion Futures, concedido pelo Instituto C&A. A primeira edição do prêmio para moda sustentável do braço social da varejista no Brasil registrou 323 inscritos. Disputaram verba total de R$180 mil, divididos em quatro categorias e uma personalidade.
Projeto Social: Ateliê TRANSmoras. Coletivo de Campinas (SP) usa tecnologia para transformação têxtil e reutilização de materiais descartados. Trabalhos envolvem pessoas trans em um contexto de insegurança. Prêmio: R$50 mil.
Inovação e Tecnologia: Las Comas. Marca de São Paulo (SP) desenvolveu a solução Oricla, que sistematiza a criação e produção de novos tecidos mediante upcycling de resíduos têxteis gerados na fase do corte em confecções. Prêmio: R$50 mil.
Negócio de Impacto Social: Daterra Project. Iniciativa que desenvolve tecidos a partir do reaproveitamento de resíduos têxteis de confecções de jeans em Riacho das Almas (PE). Prêmio: R$30 mil.
Design Sustentável: Liga Transforma Moda Sustentável. Localizada em Salvador (BA), a organização capta resíduos têxteis com os quais investe no design de novos produtos, desenvolvidos por mulheres. Prêmio: R$30mil.
Personalidade de Moda: Carol Barreto. Criadora do projeto Modativismo, na Bahia. Mulher negra, jovem, artista e empreendedora. Prêmio: R$20 mil.
TH Fashion Frontier Challenge
A terceira edição do prêmio para moda sustentável contou com 430 inscritos de todo o mundo. Seis foram para a final, que disputa €200 mil para que empreendedores invistam em seus negócios. Os seis finalistas apresentarão suas ideias ao painel de jurados, nos dias 12 e 13 de janeiro de 2022.
Clothes to Good: da África do Sul. Cria oportunidades de micro negócios e emprego para pessoas com deficiência e suas famílias, especialmente as mães, por meio da reciclagem de têxteis.
Haelixa: da Suíça. Propõe tecnologia de rastreabilidade de produtos dentro de cadeias de suprimentos de bens de consumo.
Mafi Mafi: da Etiópia. Marca que cria coleções pret-a-porter, preservando tradições antigas e capacitando artesãos marginalizados.
Lalaland: da Holanda. Plataforma usa inteligência artificial para gerar modelos sintéticos customizados e inclusivos de diferentes etnias, idades e tamanhos, todos com mais de 35 variações de pose.
Soko: do Quênia. Joalheria desenvolveu plataforma que via comunicação móvel conecta artesãos do país marginalizados diretamente com o mercado global.
Uzuri K&Y: de Ruanda. Marca de calçados que usa pneus reciclados da África subsaariana, empregando jovens locais.
Fotos: divulgação (sites do Daterra Project e Clothes to Good)