Dispositivo fixado na etiqueta da roupa ou em patches com velcro recebe dados do comprador e é carregado com valor determinado.
O desenvolvimento de um chip de pagamento para ser fixado em etiquetas ou em patches de roupas rendeu à designer Evelyn Bitencourt, à artista têxtil Sarah Lopes, e à webdesigner Gabrielle Pigato o primeiro lugar no Hackathon WeAr + C&A de wearables do Brasil, realizado no final do ano passado na capital paulista. O chip pode ser embutido na etiqueta da roupa ou em patches com velcro, inseridos nas peças de uma coleção e que podem ser removidos pelo usuário.
Por meio da tecnologia NFC (Near Field Communication, na sigla em inglês, ou transmissão de informações por contato), o dispositivo recebe dados do comprador, ou sua identidade digital, carregando o chip com determinado valor para o pagamento da roupa, explica Evelyn Bitencourt. “Não sofre danos se for lavado, mas não recomendamos que passe ferro por cima pelo fato de os patches serem bordados”, explica a designer.Assim que a pessoa usa o chip para pagar, ela fica cadastrada no local, auxiliando a loja a direcionar promoções e fazer ofertas.
A equipe vencedora do evento está analisando a criação de uma startup para desenvolver melhor a idéia e comercializar o produto. Elas já foram procuradas pela bandeira de cartão de crédito Elo e pela Redbull, afirmam.
OUTROS PROJETOS DO EVENTO
O Hackathon WeAr + C&A durou dois dias e teve 235 inscritos. Os 44 participantes selecionados foram divididos em nove equipes e tiveram como desafio criar e fazer um protótipo de um item conceitual ou que estivesse pronto para ser produzido em grande escala. Entre os projetos apresentados destacou-se também uma bolsa com dispositivo antifurto que avisa quando o zíper está sendo aberto, e uma coleção de acessórios, como anéis e pulseiras, com botão de proteção pessoal.
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