Cofundadores deixam o Dafiti Group

Cofundadores deixam o Dafiti Group

Philipp Povel e Malte Huffmann continuam na companhia até meados de abril, sendo substituídos até o final do segundo trimestre.

Após dez anos, os cofundadores deixam o Dafiti Group, maior grupo de e-commerce de moda da América Latina que criaram em 2011. Hoje a companhia pertence ao Global Fashion Group que também controla outros dois ecommerces de moda – o Zalora e o The Iconic. Philipp Povel (à esq. na foto) atua como CEO regional e Malte Huffmann, como MD (manage director). Eles permanecerão no cargo até meados de abril, de acordo com a companhia.

“A transição de responsabilidades da liderança interina se completará no segundo trimestre de 2021. O Conselho de Supervisão do GFG irá, subsequentemente, propor a eleição de Philipp Povel como membro do Conselho na próxima Assembleia Geral Anual em maio”, informou o grupo em comunicado ao mercado.

Interinamente Sergio Silvestre será o CEO do Dafiti Group até que a nomeação permanente seja anunciada. Atualmente, Silvestre acumula os cargos de CFO e COO, tendo liderado o lançamento do novo centro de distribuição automatizado no Brasil.

“Nós lançamos a Dafiti em janeiro de 2011 com a ambição de nos tornarmos o destino líder de moda online na América Latina. Agora, 10 anos depois, estamos muito orgulhosos do negócio que construímos, baseado naquela visão de 2011 e com o apoio de milhares de funcionários e parceiros. O Dafiti Group tem sido parte importante de nossas vidas durante este período e sentimos que agora é tempo de focar em nossas questões pessoais, em nossas famílias e particularmente em nossos filhos”, declararam os cofundadores em comunicado conjunto.

BALANÇO FINANCEIRO

Em 2020, o Dafiti Group registrou R$3,4 bilhões em Net Merchandise Value (NMV), operando com de 7,7 milhões de clientes ativos nos quatro países em que atua. Além de Brasil, tem operações na Argentina, na Colômbia e no Chile, empregando 3,7 mil pessoas na região.

O GFG reportou receita líquida de €1,35 bilhão (em torno de R$9 bilhões), em 2020, aumento de 15,3% sobre 2019. Anotou prejuízo líquido de €42 milhões no ano. Acumula 16,3 milhões de clientes ativos nos 17 países em que opera, tendo movimentado 42 milhões de pedidos.