NewColor mistura referências no inverno 16

Fabricante catarinense de etiquetas lançou 70 opções para a estação, além de um book com 30 produtos mais populares e de giro rápido.

A NewColor Etiquetas anunciou o lançamento do book de inverno 2016 tendo como tema o universo nômade, referência ao leste europeu, ao mercado latino e brasileiro. Seguindo essa orientação, a coleção de 70 itens foi dividida em linha Tropical Pop com inspiração urbana, étnica e no universo popular mexicano. As peças da linha Decadence Avec Elegance trazem o luxo decadente do tempo aristocrático, com materiais e estampas delicadas. A linha Retro-hippie tem foco nos anos 70 com itens em estampa tribal, étnico e peles artificiais nas etiquetas.

Para o desenvolvimento do book de inverno a empresa também usou referência ao Japão dos anos 80, samurais, visual grunge e militar. Outra tendência forte da estação, segundo a diretora comercial, Rosa Maria Rosso do Canto, é o uso do couro, do vinil com brilho e das cores fluorescentes, com destaque para pink, amarelo e xadrez. A partir deste ano, o catálogo de produtos será distribuído em uma bolsa de couro que será padrão e passa a identificar sua marca.

Rosa destaca que o estilo nômade foi escolhido por traduzir a rapidez da moda, que não se fixa em estilos pré-determinados. “Usamos matérias primas mais clássicas, como o couro e imitação de couro, menos brilho e banho a vácuo no metal, dando aspecto dourado a algumas etiquetas, além de tags com papel reciclado”, afirma Rosa.

Para se adaptar à economia desaquecida, a NewColor lançou o book Acelera, com uma linha de etiquetas de menos de R$ 1,00 e giro mais rápido, com 30 produtos que são renovados a cada três meses. “Com a estagnação do mercado e a queda de vendas em todos os setores, pensamos em iniciativas para sobreviver à baixa lucratividade, até o mercado reagir em 2016”, estima Rosa. De acordo com ela, a empresa reviu custos em todos os processos de produção e não repassou o aumento da matéria prima para as peças a fim de manter as vendas. O fabricante catarinense reduziu a produção mensal que era de 700 mil peças em 2014 para 550 a 600 mil neste ano. “O aumento de impostos para produtos importados, recentemente aprovado pelo Congresso, pode beneficiar a indústria local em 2016”, avalia.

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