Com nova coleção, empresa ampliou produtos para o segmento feminino, investiu nos blacks e em um portfólio abrangente.
Durante um bom tempo a Santista concentrou os investimentos no segmento de denim premium. Desde, então, o mercado mudou, a empresa ampliou o leque, mudou de dono e, agora, aos 90 anos, disputa o mercado de maneira abrangente passando também pelos grandes magazines. A estratégia vem amparada por um forte investimento em renovação industrial, avaliado em R$100 milhões, e que será desembolsado entre 2019 e 2021, como o GBLjeans noticiou em maio. A modernização inclui as duas fábricas brasileiras e a da Argentina, tendo começado pela área de tecelagem.
Na coleção de comemoração, a Santista incluiu nove lançamentos, apenas em denim, informa Fabrizzio Scavone, gerente de marketing da empresa. Deu destaque a dois produtos voltados para o segmento feminino, como já fizera na temporada passada. Ambos são elásticos, com stretch que atinge 50% e tingimento índigo blue. Um usa a tecnologia Lycra Xtra Life, com T400. É o Bardot, base de 8,9oz de peso. O outro é o Venice, de 8,8oz, sem a mesma tecnologia de construção, usa apenas a mistura de algodão com elastano.
O fabricante renovou a linha de blacks com três artigos. O Nash é o único 100% algodão da atual coleção e um dos mais pesados, tem 11,9oz. O top da linha é o Guppy, com elastano de conforto em base de 8,9oz e tingimento overblack, especifica o gerente. O terceiro é a versão em preto do First Denim Up, uma releitura de tecidos da década de 1970.
Kill é um black/blue que aposta no flamê marcado, como pede o revival europeu. O Yoyo tem tingimento sky blue e peso de 9,5oz. O fabricante também liberou versões em tingimento Orion, de black/blue, para dois produtos da linha que leva algodão, poliéster e elastano: o Norah e o Holiday.
