Entre as novidades a serem apresentadas pela lavanderia estão modelos bastante estonados, com bigode 3D e aplicação de detalhes, como cerzidos e puídos
No início de julho, a Wash Brasil lança a coleção de inverno 2009 em evento a ser realizado no showroom temático, inaugurado pela lavanderia em fevereiro. Em referência ao estilo adotado para o espaço, batizado de Jeans Club, cada processo de lavagem continuará a receber o nome de uma música ou um ritmo. Para o inverno do próximo ano, a área de desenvolvimento optou por uma coleção vintage, valorizando os modelos muito estonados, a aplicação intensa de bigode 3D e detalhes como puídos e cerzidos.
“Na coleção de inverno, vamos usar resina em lavagem clara, recurso que ainda é pouco utilizado no Brasil”, destaca Marcelo Bezerra, sócio da Wash Brasil. Para aplicação de bigode 3D, a lavanderia comprou em dezembro equipamento da Demaq, um modelo com mecanismo rotativo e nove manequins flexíveis que, segundo ele, faz uma calça com processos complexos em um minuto e meio.
O perfil da nova coleção acompanha várias das direções de moda para o jeans observadas na Europa por Bezerra e mais três profissionais da área de desenvolvimento da lavanderia, que viajaram com ele pela primeira vez. “Acho importante fazer com que todos da lavanderia vivam e respirem esse ambiente de moda, para entenderem a importância dos processos”, diz o empresário, que freqüenta curso de discotecagem para assumir o som que invade o showroom na happy hour. A idéia é remasterizar o espaço todo ano, conta Bezerra.
Além dos serviços de lavanderia, a Wash Brasil presta consultoria para confecções com lavanderia própria, como o contrato de dois anos recentemente fechado com a Dopping. Outro serviço que a Wash Brasil começou a executar há um mês é o de acabamento de peças – limpeza de linhas, pregar botões e rebites, de modo a entregar as roupas prontas e embaladas para o cliente. Atualmente, são feitas 1,5 mil peças por dia.
Entre os planos definidos para 2008 está o de ampliar a capacidade da estação de tratamento de efluentes da lavanderia, passando de 30 mil para 50 mil metros cúbicos. O nível de produção, porém, deverá se manter na faixa de 100 mil peças por mês. “Nossa preocupação é fixar nossa identidade”, diz Bezerra, que abriu a Wash Brasil, em Juiz de Fora (MG), em 2005, em sociedade com Antonio Barbosa.
