A produção escoada em feiras da região exibe força econômica, que não está acompanhada de medidas para suavizar os impactos ambientais e sociais
O mito da Sulanca começou na década de 1960, quando costureiras de Santa Cruz do Capibaribe recolhiam retalhos de tecido para fazer colchas e depois shorts para criança. Diz a lenda que os caminhoneiros que retornavam do sul, enchiam a carroceria de retalhos. Talvez não fosse apenas helanca que os caminhoneiros traziam. Mas, com certeza, o tecido constituía a maioria dos retalhos porque eram os anos 1960 e as camisas Volta ao Mundo e os conjuntos de Banlon para mulheres e meninas eram um sucesso no guarda-roupa dos brasileiros de então.