Dois espaços do Menino Jesus foram reformados e equipados, incluindo biblioteca, para atender as crianças ali internadas.
Marca de moda masculina, a Aramis informa que apoiou o projeto de incentivo à leitura por crianças, gerido pela Laranjeira Cultural. Como parte dessa iniciativa, foram reformadas e equipadas duas brinquedotecas no quinto andar do hospital municipal infantil Menino Jesus, administrado pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). Os espaços de 25 metros quadrados de área cada um foram inaugurados no início do mês. O hospital tem outras duas brinquedotecas que não foram incluídas nessa ação.
Segundo comunicado da Aramis, a iniciativa decorre por meio de incentivo fiscal da lei estadual da cultura programa PROAC – ICMS, sendo o valor de R$ 116.287,00. O projeto Pequenos Grandes Leitores busca incentivar o hábito da leitura em crianças de até oito anos. Funciona em equipamentos públicos, como escolas e hospitais.
Para o hospital infantil Menino Jesus foi doado um acervo de 420 livros, além de mesas, cadeiras e estantes. Cada espaço conta com bonecos, brinquedos para montar, jogos da memória, blocos de encaixe, carrinhos, DVDs e CDs infantis. Também foi comprado um carrinho que percorre os corredores e leitos do hospital levando distração para as crianças. Em comunicado, o superintendente médico da unidade de internação, Antonio Carlos Madeira de Arruda, declara que ações dessa natureza tornam o ambiente hospitalar mais acolhedor e podem, inclusive, abreviar o tratamento, auxiliando na recuperação dos pacientes.
NOVO MODELO DE GESTÃO
Localizado na cidade de São Paulo, o Menino Jesus atende desde bebês até pacientes de 17 anos. Só na área de internação, a instituição pública dispõe de 41 leitos de enfermaria, 16 leitos de hospital-dia, 14 leitos de retaguarda e dez leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Assumido pelo município na década de 1960, o hospital mudou o modelo de gestão em outubro de 2008. Na ocasião, foi firmado um contrato de gestão entre o IRSSL e a prefeitura de São Paulo implantando o modelo de Organizações Sociais de Saúde para administrar instituições públicas em funcionamento.
