Indicadores de maio foram bons para a área têxtil, caíram em junho e voltaram a melhorar em julho, segundo a Fiesp.
Os indicadores para a área de produtos têxteis continuam a oscilar mês a mês. Em julho, os principais deles apresentaram melhora, quando em junho de alguns recuaram, depois da evolução de maio. De acordo com a pesquisa conjuntural para compor o INA (Indicador de Nível de Atividade), divulgada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) no início da semana, a indústria como um todo teve queda de 0,6% em julho. Quanto mais próximo de cem ou acima, melhor o desempenho.
Como uma das principais variáveis, o nível de uso da capacidade instalada desceu em junho para 79,75 pontos e tornou a subir discretamente em julho para 79,86. Já o total das vendas reais cresceu pelo terceiro mês consecutivo. Foi para 145,21, em junho, e avançou para 153,40, em julho. Também a quantidade de pessoal ocupado permaneceu positiva, registrando 81,99, em junho, e 82,27, no mês seguinte. No entanto, o número de horas trabalhadas em produção caiu para 69,07 em junho e cresceu para 71,82 em julho.
Essa movimentação acabou refletida no valor da massa salarial real, que caiu para 107,20, ainda assim se mantendo acima do patamar de cem, e evoluiu para 110, 95 em julho, mostram os dados setoriais da pesquisa da Fiesp. A entidade afirma não ver sinais claros de retomada da economia brasileira, por isso, mantém a expectativa de queda da atividade industrial no estado , com retração de 6,4%.
Veja abaixo o quadro com o desempenho de janeiro a julho dos principais indicadores da indústria paulista de produtos têxteis, que fazem parte do levantamento para monitorar o INA: