Os dados de outubro mostram queda de importação e exportação, tanto sobre o mês anterior quanto em relação a outubro de 2018.
Por qualquer ângulo de análise, o comércio exterior de denim desidratou ainda mais em outubro. Os dados mensais mostram queda de importação e exportação, tanto sobre o mês anterior quanto em relação a outubro de 2018. A diminuição na compra de denim importado foi a mais acentuada. Caiu praticamente 20% de um mês para o outro, para chegar a US$ 438,4 mil. A comparação com outubro do ano passado mostra recuo de 75%.
O país mais afetado foi a China, que vendeu US$ 338,3 mil em outubro, quando no mesmo mês do ano passado forneceu US$ 1,7 milhão.
A exportação brasileira de denim também caiu, mas em patamar mais discreto. Os embarques de outubro somaram US$ 3,4 milhões, que representam 11,61% a menos do que o país vendeu ao exterior em setembro. Sobre outubro de 2018, a redução foi de 19%, indica o sistema de controle do comércio exterior do governo federal a partir do qual o GBLjeans faz o levantamento.
A Argentina continua sendo o principal destino do denim brasileiro. Comprou em setembro US$ 1,3 milhão, acima do US$ 1,2 milhão adquirido em igual mês do ano passado. O segundo maior importador do denim brasileiro em outubro foi a Bolívia, bem atrás, com US$ 182,7 mil, redução abrupta sobre os US$ 662,3 mil comprados em outubro de 2018.
ACUMULADO DE JANEIRO A OUTUBRO
Também o acumulado do ano indica retração dos negócios internacionais do setor. De janeiro a outubro, o Brasil importou US$ 8,5 milhões, contra US$ 22,7 milhões nos primeiros dez meses do ano passado. A China caiu de US$ 16,6 milhões para US$ 5,4 milhões. A importação do Equador aparece em seguida recuando de US$ 2,7 milhões, em 2018, para US$ 1,3 milhão até outubro deste ano.
A exportação de denim de janeiro a outubro continua em queda. Recuou 11,77%, sobre o mesmo período do ano passado, para chegar a US$ 30,9 milhões. A Argentina sustentou US$ 10,2 milhões no período e a Colômbia, US$ 4,7 milhões. O Paraguai mantém o terceiro lugar, tendo comprado US$ 2,4 milhões até outubro.