Aumento sobre janeiro foi discreto, mas ficou 50% acima do embarcado em fevereiro de 2021.

Ano contra ano, a exportação de denim continua em alta há 14 meses. Em fevereiro, o Brasil exportou
US$5,25 milhões, aumento discreto de 1,5% sobre janeiro. Contudo, na comparação com fevereiro de 2021, avançou 53%.No período desde janeiro de 2021 até fevereiro de 2022 o pico dos embarques de denim foi em maio de 2021, quando o país vendeu US$7 milhões.
Em fevereiro, como em janeiro, a Argentina voltou a figurar como principal comprador do denim brasileiro, superando a Colômbia. O país vizinho assegurou US$1,7 milhão, o dobro do que comprou em fevereiro de 2021.
Para a Colômbia, o Brasil forneceu US$926 mil em fevereiro e para o Peru, US$615 mil.
Assim como a exportação de denim continua em alta, a importação de denim continua raquítica há 12 meses. Em fevereiro, o país comprou somente US$12,7 mil, que correspondem a queda de 65% sobre janeiro.
BALANÇA COMERCIAL TÊXTIL
A balança comercial têxtil e de roupas variou pouco em fevereiro. A importação têxtil em geral registrou amento discreto de 0,28% sobre janeiro. O país comprou US$473,5 milhões, dos quais US$302 milhões fornecidos pela China.
Sobre fevereiro de 2021, a importação têxtil em geral registra alta de 8%.
O impulso veio da importação de roupas que correspondeu a US$146 milhões em fevereiro, aumento de 18% sobre janeiro e de 42% na comparação com fevereiro de 2021.
A exportação têxtil brasileira foi afetada, de novo, pela queda nas vendas de algodão. Caiu 10,6% em fevereiro em relação ao mês anterior, para US$414,8 milhões.
Desconsiderando os embarques da fibra (US$320,9 milhões), a exportação brasileira do setor teria incremento de 35%.
As roupas contribuíram com US$13 milhões para as vendas externas, quase 22% acima de janeiro e 56% em relação a fevereiro de 2021.
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