Exportação de denim foi menor em julho

Exportação de denim foi menor em julho

Da mesma forma, a importação de denim recua pelo segundo mês consecutivo.

Exportação de denim foi menor em julho

Desde novembro de 2022, a exportação de denim oscila no patamar mais baixo das vendas de antes da pandemia de covid-19. Julho não foi diferente. Com embarque de US$2,6 milhões, a exportação de denim foi praticamente 12% menor que o volume negociado em junho. Sobre igual mês de 2022, a receita gerada foi ainda menor, com queda de 41%.

Em julho, o Paraguai foi o principal parceiro comercial do denim brasileiro, com compra de US$626 mil (veja no mapa dos gráficos o destino do produto nacional).

A importação de denim caiu 9% sobre junho, mês que registrara baixa de 15%. China e Equador são as principais origens do denim que chega ao Brasil.

EXPORTAÇÃO TÊXTIL CRESCEU

Em plena colheita de safra, o algodão ajudou a balança comercial têxtil a registrar alta em julho. A exportação de itens têxteis de modo geral cresceu 3,5% em relação a junho e alcançou US$210 milhões.

Só o algodão contribuiu com US$132 milhões desse total, aumento de 16% sobre o mês anterior.

As roupas representaram mais US$15,5 milhões, 2% acima do negociado em junho.

IMPORTAÇÃO TÊXTIL DIMINUIU

Com US$446 milhões em julho, a importação têxtil diminuiu 9% na comparação com junho.

Desse total, US$125 milhões correspondem a roupas importadas, sobretudo da China, país que forneceu ao Brasil US$50 milhões em julho

ACUMULADO DO ANO

De janeiro a julho, a exportação de denim gerou US$20,4 milhões, 55% menor que o negociado no mesmo período de 2022.

Mesmo tímida, equivalendo a US$2,9 milhões, a importação de denim correspondeu a 10 vezes mais que o volume dos primeiros sete meses de 2022.

Em têxtil, a exportação rendeu US$1,5 bilhão, 40% abaixo do obtido de janeiro a julho de 2022.

O acumulado da exportação de algodão em 2023 atingiu US$928 milhões, 47% a menos que em sete meses do ano passado. De roupas, a balança alcançou US$105 milhões em sete meses, pequena alta de 1,30%.

Já a importação têxtil representou US$3,4 bilhões, 5% acima do mesmo período de 2022. Roupas corresponderam a US$1,1 bilhão, 26% acima do que o país comprou de janeiro a julho de 2022.

NAVEGUE PELO GRÁFICOS

Confira o volume negociado de janeiro a julho em denim, têxtil, algodão e vestuário, analisando os gráficos abaixo. Também é possível acompanhar a variação mensal da balança comercial do setor.

Basta clicar nas setas ou passar o mouse por cima das barras de interesse.