Folha de pagamento cai na têxtil

No acumulado de janeiro a agosto, indústria de produtos têxteis registra corte sobre o valor pago no mesmo período do ano passado.

Segundo a pesquisa mensal de empregos e salários do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a área de produtos têxteis registrou no acumulado de janeiro a agosto corte de 0,4% na folha de pagamento real, em comparação a igual período do ano passado. Desde junho, o setor já sinalizava com essa redução, indo contra a média da indústria de transformação em geral no Brasil de alta de 0,4%. Primeiro porque reduziu o quadro de pessoal em 4,9% até agosto, incluindo o corte de 3,3% em número de horas pagas, indicador menor que a média negativa de 6% da indústria em geral.

A folha de pagamento do setor de vestuário continua a aumentar. Até agosto, cresceu 1,6%, mostra a pesquisa do IBGE. Houve aumento de salário, uma vez que o volume de pessoal ocupado nessa área caiu 2,9%, assim como recuou em 3,4% o número de horas pagas, nos primeiros oito meses de 2014. A pesquisa aponta Pernambuco como destaque positivo na geração de empregos no setor têxtil e de vestuário em agosto deste ano, contra agosto de 2013. O estado aumentou o pessoal ocupado em 18,9% na indústria de vestuário e 14,3%, na indústria de produtos têxteis.