GWI pesquisa geração de 12 a 15 anos

GWI pesquisa geração de 12 a 15 anos

Nas redes sociais adolescentes se interessam por posts engraçados, memes e causas sociais.

GWI pesquisa geração de 12 a 15 anos

Adolescentes pulam em torno das contradições e por isso nunca é fácil para as marcas cativar essa faixa de idade. Com essa disposição, a GWI realizou pesquisa para identificar os interesses da geração de 12 a 15 anos em 14 países. O estudo mostra que 62% dos teen se divertem procurando posts engraçados nas redes sociais. Outros 43% caçam memes. Ao mesmo tempo, 27% declaram que se interessam por marcas que se engajam em causas sociais amplas, cujas informações eles podem compartilhar com a rede de amigos.

Ao tratar de sustentabilidade, 41% responderam que o assunto é prioridade para eles enquanto reciclagem é importante para 23%. Esse percentual aumenta entre a geração de 12 a 15 anos que já faz compras digitais. Para 44% a sustentabilidade é prioridade e para 34% reciclagem também é relevante.

Do total ouvido nessa faixa de idade (5.650), 23% se preocupam em estar atualizados com as tendências de moda.

A pesquisa da GWI analisou o comportamento e crenças de crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, com recorte especial para os maiores. Foram ouvidos 15.148, de 14 países, entre os quais o Brasil, que teve a maior amostra (1.957).

OUTROS DADOS

Do universo pesquisado, 58% dos que têm entre 13 e 15 anos usam o Instagram diariamente. Seguido por Facebook (53%), WhatsApp (46%), TikTok (45%) e Twitter (22%).

A maioria gosta de games: 73% das crianças entre 8 e 11 anos e 71% entre os de 12 a 15 anos. De modo geral, os meninos jogam mais (79%) que as meninas (64%).

A plataforma preferida de todos é Minecraft. Em seguida, entre os menores aparecem, pela ordem, Pokémon e Lego. Para os maiores, as duas outras plataformas preferidas são, pela ordem Fifa, e Fortnite.

A pesquisa abordou o impacto da pandemia de covid-19 em crianças e adolescentes. Conforme a GWI, 65% se preocupam com a saúde da família e 48% temem eles mesmo ficarem doentes.

Em países como o Brasil é ainda maior a preocupação de crianças e adolescentes em torno da saúde física e financeira da família. “Conselhos de saúde adequados à idade e doses mais altas de otimismo podem ser necessários para o mesmo nível de segurança (de outros países)”, recomenda a consultoria.

RECORTE BRASILEIRO

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de 5 a 14 anos representa cerca de 14% do total.

Corresponde a quase 30 milhões, entre crianças e adolescentes. Não é pouca coisa. Equivale à metade da população da Itália.