Volume detém alta dos últimos três meses de 2019, enquanto a exportação caiu sobre dezembro e dobrou sobre janeiro de 2019.
Embora nos últimos três meses de 2019 a importação de denim tenha esboçado uma reação de alta, janeiro mostrou os efeitos da volatilidade do dólar. O volume importado foi de US$541 mil. Representa 42% a menos que o denim ingressado no país em dezembro. E quase a metade do valor de janeiro de 2019 (US$ 1,07 milhão), mostram os dados levantados pelo GBLjeans no sistema de controle do comércio exterior do governo federal.
O denim que chegou ao Brasil em janeiro foi enviado por apenas dois países. A soberana China vendeu US$ 501 mil e a Turquia entregou os restantes US$ 40 mil.
Em comparação ao movimentado em dezembro, a exportação brasileira de denim caiu praticamente 11%. Assinalou US$ 2,83 milhões em embarques. Em compensação, praticamente dobrou sobre o US$ 1,44 milhão anotado em janeiro de 2019. A Colômbia foi o principal comprador do denim brasileiro em janeiro. Para lá, foram enviados US$ 1,68 milhão, quase 60% do total.
Os tecidos nacionais foram embarcados para 13 países no mês, sem a Argentina como destino. Depois da Colômbia, os quatro maiores compradores do denim produzido no Brasil foram Peru (US$ 243 mil); Equador (US$ 234 mil); Paraguai (US$ 181 mil); e Uruguai (US$ 136 mil). Completam a lista de destinos, pela ordem: Bolívia; México; Espanha; Holanda; El Salvador; Chile; Guatemala; e Estados Unidos.
A variação cambial, com o dólar valorizado sobre o real, e o consumo interno travado afetaram a balança comercial. O Brasil importou menos denim, tendo comprado produtos mais baratos. A média do denim importado foi de US$ 2,4 por quilo, metade do valor pago em janeiro de 2019.
Na exportação foi o inverso. A média do denim exportado foi de US$ 12 por quilo, contra US$ 6,3 por quilo em janeiro de 2019.