Segunda pesquisa conjuntural realizada pela Abit, 40% dos empresários do setor prevêem crescimento nos meses de julho e agosto.
A expectativa de vendas para os meses de julho e agosto contemplada pela segunda pesquisa conjuntural realizada pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) aponta para crescimento das vendas nos meses de julho e agosto, de acordo com a resposta de 40% dos empresários consultados para o levantamento mensal. Outros 34% acreditam que as vendas ficarão abaixo do esperado. A cautela está baseada no desempenho previsto para julho, quando 45% dos empresários têxteis, como trata a pesquisa, indicaram previsão de queda de produção no mês. E para 38% o nível de atividade industrial deveria ser mantido.
De acordo com os dados divulgados pela Abit, a produção em junho ficou abaixo do esperado para 57% do universo consultado e no nível esperado para 41% da base. As vendas no mês só foram um pouco maiores para 8% dos empresários. A maioria (70%) indicou recuo do volume comercializado. Metade do grupo consultado manteve o nível dos investimentos, enquanto 44% indicaram que seguraram os desembolsos.
A Abit não informa quantos empresários foram ouvidos para realizar a pesquisa. Indica apena o perfil que compõe a amostra: 12% são da área de fiação, 25% de tecelagem, 4% de malharias, 8% de beneficiamento, 27% são fabricantes de vestuário, 2% confeccionam meias e acessórios, 16% comercializam produtos têxteis e de confecção, representantes de outros itens correspondem aos 4% restantes.
“O objetivo dessa pesquisa conjutural é ter um termômetro qualitativo da expectativa do empresário do setor. Na medida em que for se consolidando um histórico será uma ferramenta para nos ajudar a interpretar melhor as informações macroeconômicas de órgãos oficiais”, diz o presidente da Abit, Rafael Cervone, em comunicado ao mercado.