Em julho, também os setores de confecção de vestuário e produtos têxteis demitiram trabalhadores pelo segundo mês consecutivo.
De janeiro a abril, a indústria de vestuário e de produtos têxteis do estado de São Paulo contratou mais que demitiu, em movimento para recompor o quadro de pessoal que veio sendo reduzido desde 2013. Entre as confecções, esse aceno de retomada foi interrompido em maio, com cortes que se repetiram nos dois meses seguintes. Em julho, os fabricantes de roupas demitiram 561 trabalhadores, mostra o levantamento mensal realizado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), área responsável pela pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo.
A indústria de produtos têxteis cortou vagas em junho e aprofundou a redução em julho, ao eliminar 539 postos de trabalho no mês. Os dois setores seguem o mesmo curso da indústria como um todo que fechou 2 mil vagas de emprego com carteira assinada em julho, aponta a Fiesp.
Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa, nove tiveram desempenho positivo, com destaque para o de máquinas e equipamentos (1.426); produtos de borracha e de material plástico (1.142); veículos automotores, reboque e carrocerias (1.107). Dois se mostraram estáveis e 11 reduziram quadro de pessoal.