Com isso, o acumulado do ano em quatro meses atinge 5,12%, a metade de 2021 inteiro.

A disparada dos preços continuou em abril no varejo brasileiro. O aumento de preços em geral foi de 1,06% informa a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). De novo, a inflação de moda ultrapassa esse patamar e atinge
1,26% em abril.Identificada na pesquisa do IBGE como Vestuário, a atividade teve alta generalizada. Apenas Joias e bijuterias reduziram os reajustes em 0,60% na passagem de março para abril.
Os demais itens que compõem a cesta de produtos ficaram mais caros no mês.
Em abril, a inflação de roupas acelera para 1,54%. Pelo segundo mês consecutivo, o maior aumento foi das roupas femininas, que encareceram 1,98% em relação a março.
A inflação de abril das roupas masculinas alcança 1,34% e das infantis, 0,95%.
Os preços de Calçados e acessórios avançaram 0,90% em relação a março, quando a alta atingiu 2,05%. Tecidos e armarinhos anotaram alta de 0,98%, mostram os dados do IBGE.
ACUMULADO NO ANO
Com os reajustes de abril, a inflação de moda ultrapassa os 5%, acumulando alta de 5,12% nos primeiros quatro meses do ano. Subiu assim acima do índice oficial para o período (4,29%). E representa metade da inflação de moda de 2021 inteiro (10,31%).
Entre janeiro e abril, a inflação de roupas permanece acima do patamar da moda, com alta acumulada de 5,55%.
No acumulado do ano, a maior pressão foi exercida pelos aumentos nos preços das roupas femininas, de 6,37%.
As roupas masculinas que até março eram as que mais pressionavam, acumulam aumento de 5,90% de janeiro a abril.
A alta acumulada das roupas infantis no ano soma 3,11%, abaixo portanto da inflação oficial.
Calçados e acessórios concentram aumento de 4,84% no ano; Tecidos e armarinhos, de 3,45%; Joias e bijuterias, de 1,39%.
ACUMULADO DE 12 MESES
Até abril, o acumulado de 12 meses da inflação brasileira avançou 12,13%.
Moda superou esse índice com aumento de preços acumulado de 14,73%.
A inflação de roupas levou o acumulado de 12 meses para 15,72%.
Roupas masculinas avançam com alta acumulada até abril em 12 meses de 18,34%.
As roupas femininas registram inflação em 12 meses de 15,70%, e as roupas infantis, de 11%.
No período, o desempenho dos demais itens de moda também permanece inflacionado no acumulado: Calçados e acessórios (14%); Joias e bijuterias (7,03%); Tecidos e armarinhos (10,06%).
INFLAÇÃO ACUMULADA NAS CAPITAIS
No acumulado do ano, Aracaju permanece como a capital mais cara para moda (8,90%). Também é a mais cara para roupas, com alta acumulada de 10,52%, sendo a única cidade das 16 que são destaque da pesquisa do IBGE a cruzar a barreira dos 10% no segmento.
A análise dos últimos 12 meses até abril mostra inflação disparada de roupas e moda percorrendo todas as 16 capitais. Acima dos 20% em roupas ficaram Salvador (27,62%) e Aracaju (23,15%).
NAVEGUE PELOS GRÁFICOS
Produzidos pelo GBLjeans, os gráficos interativos mostram a inflação mensal em 2022 em moda e roupas, comparada à inflação oficial brasileira.
A sequência inclui gráfico com a variação acumulada de moda e roupas frente à inflação oficial no ano e nos últimos 12 meses até abril.
Outro gráfico informa a variação acumulada de moda e roupas no ano em 16 capitais. Também indica a inflação acumulada de moda e roupas nessas cidades em 12 meses até abril.