IPP de roupas sobe 5,82% em dois meses

IPP de roupas sobe 5,82% em dois meses

Essa alta dos preços industriais corresponde à inflação brasileira anual prevista para 2024.

IPP de roupas sobe 5,82% em dois meses

Entre janeiro e fevereiro, o IPP de roupas sobe 5,82%, de acordo com a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o cálculo do Índice de Preços ao Produtor, também chamado de inflação da indústria. Essa alta no custo de fábrica das roupas nos primeiros dois meses corresponde à inflação brasileira prevista para o ano inteiro de 2024.

Só em fevereiro, os preços industriais de vestuário registram aumento de 4,91%, o mais alto entre todos os 26 segmentos da indústria que a pesquisa monitora mensalmente. A alta incidiu sobre aumento de 0,86% de janeiro. É um sinalizador importante de que a coleção de inverno virá bem mais cara para o consumidor que no inverno passado.

Se o IPP de roupas sobe em dois meses, o da indústria de produtos têxteis segue em direção contrária e mostra queda acumulada de 1,43% no período. Em janeiro o IPP de têxteis caiu 0,29% e o recuo foi ainda maior em fevereiro com redução de 1,15%.

Já o IPP geral, da indústria como um todo, registra baixa de 0,30% em fevereiro, que anula o aumento de 0,29% de janeiro.

PRODUÇÃO EM QUEDA

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE, o desempenho da indústria do setor mostra produção em alta no setor. A pesquisa mais recente apresenta os dados de janeiro, quando a indústria têxtil avançou 3,30% e a de vestuário cresceu 0,80%, na comparação com dezembro que também teve crescimento.

Em 12 meses até janeiro de 2023, porém, o cenário não é tão favorável. Mostra queda acumulada de 10,80% na indústria têxtil e baixa de 7,50% na produção das confecções de vestuário.

A produção da indústria em geral caiu 0,30% em janeiro, acumulando em 12 meses queda de 0,20%

CONSULTE OS GRÁFICOS

Com base nos dados do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos para permitir a comparação mais rápida da variação de produção e preços da indústria. Dá para acompanhar o desempenho no mês, no acumulado do ano e em 12 meses.

Mensalmente o IBGE revisa os dados com base em ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.

Use as setas para consultar os gráficos.