Depois de dois meses de importação zero, o mercado brasileiro registra transação de menos de US$ 50 mil, e exportação melhora.
Junho registra a retomada da importação de denim no Brasil. Depois de dois meses sem trazer tecido de fora, o país comprou meros US$49,73 mil, fornecidos pela França. A diferença foi abastecida pela China, mostra olevantamento do GBLjeans, tendo por base o sistema de controle do comércio exterior do governo federal. A transação é residual em relação a junho de 2019, quando o país registrou US$1,08 milhão de denim importado, a maior parte vendida pelos chineses (US$606,62 mil).
A exportação esboçou reação pouco mais vigorosa em junho. Sobre maio avançou 28%, atingindo US$479,98 mil. Mas o confronto com junho de 2019 continua desfavorável. Corresponde à queda de 80% sobre os US$2,47 milhões embarcados naquele mês. Novamente o Uruguai foi o país que mais comprou denim brasileiro em junho. Para lá foram exportados US$154,68 mil. No segundo principal destinho surgiu Honduras, com compras de US$76,11 mil. Depois segue, muito próximo, o Paraguai com US$74,54 mil. A Colômbia desceu para o quarto lugar, tendo comprado US$58,11 mil.
Principal destino do denim produzido no Brasil, mas com rígidas regras de isolamento social em execução, a Argentina não comprou nada em junho. Tampouco o México, que em junho do ano passado adquiriu US$151,08 mil.
ACUMULADO DO PRIMEIRO SEMESTRE
Sem movimentação em abril e maio, e com a tímida reação de junho, a importação brasileira de denim desacelerou profundamente no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2019. De janeiro a junho, o país comprou US$1,70 milhão. Queda vertiginosa em relação aos US$6,64 milhões negociados nos primeiros seis meses do ano passado.
Os três maiores fornecedores de denim para o Brasil no semestre foram: China (US$1,50 milhão); Peru (US$73,78 mil); e Turquia (US$65,39mil).
O acumulado no primeiro semestre de exportação também recuou. Porém, em ritmo menos acentuado. Saiu de US$15,24 milhões nos primeiros seis meses do ano passado para US$10,24 milhões no primeiro semestre de 2020.
A Colômbia permanece como principal destino. Para lá foram embarcados US$3,08 milhões no período, que representa crescimento sobre os US$2,22 milhões vendidos no primeiro semestre de 2019.
Já a Argentina reduziu pela metade as encomendas. Acumula compras de US$1,48 milhão em 2020. É um valor muito próximo ao anotado pelo Peru nesses seis meses (US$1,12 milhão).