Em maio, as roupas masculinas foram as que tiveram maior alta, embora as demais categorias também tenham apresentado inflação.
Na passagem de abril para maio, a categoria vestuário continua entre as que mais pressionam a inflação brasileira, com alta de 0,84%, mantendo a variação crescente de preços verificada desde março. Só perde para alimentação e bebidas; habitação; e artigos para residência, nessa ordem. Embora o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) calcule o índice da categoria incluindo roupas, calçados, jóias e bijuterias, tecidos e itens de armarinho, de maneira geral, o consumidor pagou mais para se vestir em maio.
As roupas masculinas ficaram mais caras 0,87%, em seguida, vêm as roupas infantis, com alta de 0,65%, e as femininas, com 0,53%. Porém, os vilões na categoria Vestuário do IBGE são os calçados, com preços 1,16% mais altos que os encontrados no comércio em abril, e jóias e bijuterias sendo 1,11% mais caros. Tecidos e armarinho encareceram 0,41%. Nessa categoria, as duas capitais mais caras são Porto Alegre e Goiânia, mostra a pesquisa mensal do IBGE. A praça com inflação mais contida é Belo Horizonte.
A inflação geral do país atingiu em maio 0,37%, sendo o menor índice desde janeiro, período em que vem recuando gradativamente.