Mesmo com queda de consumo na ponta, indústria aplica aumentos nos produtos comercializados em maio.
Roupas e tecidos ficaram mais caros em maio para lojistas e confecções. Depois de figurar entre as poucas atividades que reduziram preço em abril, a indústria do vestuário acompanhou o desempenho geral no mês seguinte e aplicou aumento de 0,65% sobre a tabela anterior. Repassou parte do aumento imposto pela indústria de produtos têxteis que vem reajustando a tabela para cima desde janeiro. Em maio, as empresas têxteis aumentaram os preços em 1,56%, informa a pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para composição do IPP (Índice de Preços ao Produtor).
Toalhas de banho de tecidos de algodão; tecidos de algodão; sacos para embalagem figuram entre os produtos têxteis que mais pressionaram os preços para cima. Lingerie feminina, roupas de malha para homens e camisetas foram os itens que pesaram nos reajustes das confecções para o atacado.
Em maio, o indicador da indústria da transformação em geral subiu 0,15% sobre abril, com sinais de que está perdendo a força, depois do forte aperto aplicado em março quando reajustou para cima em quase 2%. Para o IPP, o IBGE investiga 1,4 mil empresas, analisando os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes. A cada mês, são coletados em torno de 5 mil preços, gerando indicadores para 23 atividades.
Em relação a maio de 2014, o índice geral da indústria caiu 0,26%. Contudo, produtos têxteis e vestuário aumentaram 5,72% e 5,95%, respectivamente, mostra a pesquisa divulgada esta semana.