Setor registra a maior deflação em relação a dezembro, entre os segmentos analisados pelo IBGE, mas, em taxa inferior à exibida em janeiro do ano passado.
Janeiro e julho são meses nos quais as roupas ficam mais baratas por causa das liquidações do comércio. Não foi diferente em 2014. O setor começou o ano com queda de preços de 0,15%, em relação a dezembro, frente a uma inflação geral de 0,86%, informa a pesquisa cujos resultados o IBGE divulgou nesta sexta-feira, 07 de fevereiro. Embora o setor registre a maior variação negativa entre os segmentos monitorados pela pesquisa que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês, o recuo nos preços foi menor que o 0,53% exibido em janeiro de 2013.
Não é culpa das roupas. Em todos os mercados (para mulheres, homens e crianças) os produtos ficaram mais baratos. Mas, como a categoria engloba ainda tecidos, calçados e jóias, o índice foi pressionado por esses produtos, que apresentaram alta. Jóias ficaram 1,20% mais caras que em dezembro, enquanto os calçados subiram 0,06% e tecidos saltaram 0,31%, no mesmo período.
O comportamento variou entre as 13 capitais monitoradas e, que a partir deste mês, englobam Vitória (ES) e Campo Grande (MS). Mas, roupas femininas lideraram a queda, com deflação de 0,51%. O corte de preços foi generalizado na moda feminina – apenas em três capitais houve movimento de alta (Belo Horizonte, Curitiba e Vitória). Em seguida, estão as roupas infantis que ficaram 0,38% mais baratas que em dezembro. O recuo dos preços das roupas masculinas foi o menor, com baixa de 0,20%.