Pesquisa do IBGE aponta que categoria acompanhou inflação do país que avançou 0,57% em setembro, contra 0,25% em agosto.
Em setembro, os preços dos artigos de vestuário, tecidos, calçados, jóias e bijuterias avançaram 0,57%, o mesmo índice da inflação do país (contra 0,25% em agosto), medido pela pesquisa mensal realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O aumento na categoria interrompeu a sequência de dois meses de preços em queda, refletindo o início da troca de coleções. A alta foi generalizada entre todos os produtos, com clara pressão dos calçados, que subiram 0,83%; dos tecidos, que aumentaram 0,68%; e das roupas femininas que ficaram 0,65% mais caras em relação a agosto.
Entre as capitais monitoradas pelo IBGE para a pesquisa, São Paulo ficou entre as cidades mais caras, com aumento de 1,02%. Novamente, todos os produtos da categoria sofreram aumentos. Mas, roupas femininas e tecidos dispararam, com alta de 1,14% e 1,23%, respectivamente. A inflação paulistana de setembro só perdeu para os aumentos praticados em Vitória, no Espírito Santo, que registrou alta de 1,79%. Nesse caso, os vilões foram as roupas masculinas (2,89%) e as infantis (2,42%).
No caminho inverso, Goiânia e Porto Alegre foram as duas únicas cidades a apresentar deflação, de 0,19% e 0,02%, respectivamente. No caso da capital de Goiás, os preços foram puxados para baixo pela queda de 1,19% no custo de roupas infantis e de 0,75% no de roupas femininas. A capital gaúcha apresentou recuo nos preços das roupas masculinas de 0,59% e das roupas para crianças, de 0,74%.