A mostra física vai até 22 de janeiro, mas com o lockdown cultural de Paris, a Cité Des Sciences Et De L’industrie fará tours digitais.
Organizada pela Cité Des Sciences Et De L’industrie, exposição francesa celebra o jeans. A abertura foi no dia 8 de dezembro com previsão de seguir até 22 de janeiro. Com a suspensão das atividades culturais até 7 de janeiro, o instituto fará dois tours digitais – nos dias 18 e 23 de dezembro. O ingresso custa €8. Mas liberou um vídeo de 35 minutos no qual as curadoras da mostra contam detalhes da exposição (abaixo).
A exposição francesa passa pela história, do tecido e das roupas, desde a colheita do algodão. Visita a indústria e as técnicas da produção têxtil e de confecção. Inclui as inovações ao longo do tempo e a atual preocupação ecológica e ética em torno da peça mais antiga e vendida no mundo. A organização destaca que são vendidos 73 peças de jeans por segundo no mundo. Estima a venda em 2,5 bilhões de unidades por ano.
NO CENTRO DO GUARDA-ROUPA MODERNO
A moda ocupa papel central na exposição, desde a origem utilitária do jeans usado por trabalhadores e mineiros no final do século 19 dada a resistência do tecido a atividades brutas. Faz a inevitável associação com os caubois americanos e a juventude transviada do cinema americano da década de 1950. E como aliado dos hippies na revolução do paz e amor que mudou o mundo.
Até entrar nas casas de alta-costura, com peças assinadas por Jean Paul Gaultier, Chloé e Andrea Crews. A extensão do denim usado em acessórios como chapéus, pulseiras e bolsas, além de objetos de decoração como revestimento de vaso.
Aborda ainda o futuro do jeans. De como fabricar em quantidade, com qualidade e preço acessível, mas respeitando o meio ambiente. Os organizadores da mostra acham possível a produção limpa do jeans e estimulam o consumo consciente em vídeos.
