Lenzing começa produzir liocel na Tailândia

Lenzing começa a produzir liocel na Tailândia

Planta tem capacidade para 100 mil toneladas e absorveu US$440 milhões em investimento.

Lenzing começa a produzir liocel na Tailândia

Anunciada como sua maior fábrica, a Lenzing começa produzir liocel na Tailândia. Nova planta tem capacidade para 100 mil toneladas da fibra por ano, e vai ajudar a cobrir a crescente demanda mundial por liocel. A empresa informou que a construção da fábrica levou dois anos e meio, absorvendo o equivalente a US$440 milhões em investimentos.

Conforme a Lenzing, juntamente ao projeto no Brasil de produção de celulose solúvel, em joint venture com a Duratex, a planta da Tailândia integra o maior programa de investimento já implementando pela companhia em toda sua história, e que atingirá US$1,6 bilhão, quando concluído.

A fábrica de liocel da Tailândia fica localizada em um Parque Industrial na localidade de Prachinburi, a cerca de 150 quilômetros de Bangkok. As obras tiveram início no segundo semestre de 2019 e prosseguiram em grande parte conforme o planejado, apesar dos desafios decorrentes da pandemia de covid-19. Para a Lenzing, o projeto representa também um passo importante para fortalecer sua posição de liderança no mercado de fibras especiais e para um futuro livre de carbono, afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

Robert van de Kerkhof, membro do Conselho de Administração da Lenzing declarou no comunicado: “A demanda por nossas fibras especiais biodegradáveis à base de madeira sob as marcas Tencel, Lenzing Ecovero e Veocel está crescendo muito bem. Na Ásia, em particular, vemos um enorme potencial de crescimento para nossas marcas com base na inovação sustentável”.

A Lenzing começa produzir liocel na Tailândia em momento importante para empresa. Em 2022, a fibra Tencel completa 30 anos de mercado. O site da Tailândia tem projeto que permite a expansão futura.

PLANTA BRASILEIRA

O investimento no Brasil foi anunciado em junho de 2018. Dele derivou a constituição da joint venture LD Celulose, da qual a Lenzing detém 51% do capital. Os outros 49% pertencem à brasileira Dexco (novo nome da Duratex).

Prevista para entrar em operação ainda no primeiro semestre de 2022, a planta foi anunciada para ter capacidade de produzir 500 mil toneladas de celulose solúvel por ano. A produção será destinada exclusivamente ao abastecimento das plantas da Lenzing na Europa e na Ásia.

A unidade da LD Celulose está em construção em área no Triângulo Mineiro, envolvendo os municípios de Indianópolis, Araguari e Monte Carmelo.

A constituição da joint venture representa a entrada da Duratex no mercado de celulose de uso têxtil.

foto: fábrica de liocel da Lenzing na Tailândia (divulgação)