Zara ultrapassa H&M entre as mais valiosas

É o que mostra a edição 2018 do ranking Best Global Brands, criado pela Interbrand, no qual as duas marcas são as únicas do segmento de roupas a figurar entre as cem grandes

Desde o ano passado, com a saída da Ralph Lauren do ranking Best Global Brands, que lista as cem marcas mais valiosas do mundo, o segmento de roupas está representado apenas por duas cadeias varejistas. E a edição de 2018 da lista organizada pela consultora Interbrand revela que a espanhola Zara ultrapassou a sueca H&M em valor de mercado, ainda que ambas tenham enfrentado depreciação de marca. A Zara caiu 5% de um ano para o outro, estando cotada a US$ 17,7 bilhões, de forma que assumiu o 25º lugar, perdendo uma posição em relação ao ano passado.

A perda da H&M foi maior, desvalorizada em 18%, ficando com valor estimado em US$ 16,8 bilhões, o que lhe custou sete posições no ranking, de modo que assumiu o 30º lugar. De acordo com a análise da Interbrand, que organiza o Best Global Brands desde 2000, a Zara estreou no grupo das cem marcas mais valiosas do mundo em 2005, cotada a US$ 3,7 bilhões. A H&M entrou para o ranking em 2008, avaliada em US$ 13,8 bilhões, mais que o dobro do valor da varejista espanhola naquele ano (US$ 5,9 bilhões).

A sueca conheceu o ápice no Best Global Brands de 2016, quando seu valor de mercado foi estimado em US$ 22,6 bilhões. De lá para cá, a marca foi desvalorizada em quase 30%

AMAZON PRESSIONA OS DOIS PRIMEIROS LUGARES

Apple e Google continuam como a duas marcas mais valiosas do mundo. A primeira marca da lista é a Apple, valendo U$ 214,4 bilhões, apreciação de 16%. O Google como a segunda está estimada em US$ 155,5 bilhões, aumento de 10% em relação à edição do ranking de 2017. A Amazon assumiu a terceira posição, com valor de mercado de US$ 100,7 bilhões, nada menos que 56% a mais do que valia no ano passado.

Com esse salto, a Amazon empurrou a Microsoft para o quarto lugar (US$ 92,7 bilhões) e a Coca-Cola para o quinto lugar (US$ 66,3 bilhões). O relatório da Interbrand aponta ainda duas marcas entrantes: a Spotify (US$ 5,1 bilhões), que estreia na 92ª posição, e a Subaru (US$ 4,21 bilhões), fechando o ranking das cem mais valiosas. Tendo saído em 2009, a Chanel retorna às marcas de luxo na 23ª posição, com valor de US$ 20 bilhões. Também voltaram para o grupo das cem, a Henessy (US$ 4,7 bilhões) e a Nintendo (US$ 4,6 bilhões).