Brascol aposta em novas tecnologias de vendas

Atacadista de marcas infantis implantou sistema de acompanhamento do cliente dentro das lojas e vai lançar site de comércio eletrônico para lojistas em junho.

Inovar nas vendas é uma estratégia importante para continuar relevante em um período de esfriamento da economia. A atacadista de roupas infantis Brascol aposta em novas tecnologias para entender melhor o cliente. Por meio de sensores, a empresa monitora a movimentação dos consumidores em seu centro de compras atacadista no Brás, na capital paulista, e suas preferências. Os vendedores recebem essas informações em tablets permitindo que direcionem o cliente para as promoções e lançamentos. “Em uma segunda fase, uma vez logado ao entrar no shopping, o cliente vai receber essas informações em um aplicativo em seu celular”, explica o superintendente da Brascol, Antonio Almeida.

Outra novidade é o lançamento de um site de comércio eletrônico B2B (business to business) para os lojistas. O e-commerce da Brascol será um marketplace que vai reunir as marcas próprias e, futuramente, as grifes parceiras. O objetivo é dar mais opções ao lojista para reposição de estoques de produtos específicos. “Pelo site, o cliente poderá encomendar itens de giro mais rápido sem ter que voltar à loja”, afirma.

A Brascol tem oito marcas divididas por faixa etária e gênero. A Gijo Kids atende meninos de 1 a 3 anos, a Gijo de 4 a 12 anos e a Oksyde de 14 a 18 anos. Para meninas, tem a Kookabu de 1 a 2 anos, a Color Girls de 4 a 12 anos e a Pami de 14 a 18 anos. A moda bebê divide-se entre Baby Gijo e Din Don. Conta com 120 fornecedores e em torno de 300 marcas parceiras.

O centro de compras, no Brás, tem 60 lojas e está diversificando a linha de produtos. “No ano passado foram abertas lojas de calçados, acessórios, decoração e puericultura para complementar o mix para crianças e adolescentes”, afirma Almeida.

De acordo com o executivo, neste início de ano a Brascol manteve o ritmo de vendas comparado ao ano passado, prevendo uma retomada da economia no segundo semestre.