Na próxima semana, a CEMS Global monta evento dividido em três salões: um com confecções de 12 segmentos; outro de fios e tecidos; e o terceiro de produtos químicos.
Com sede nos Estados Unidos e atuação em países do sul e sudeste asiáticos, o grupo CEMS Global desembarca no Brasil na próxima semana com evento dividido em três salões de negócios, realizados nos dias 27,28 e 29 de maio, na capital paulista. O Bias (Brazil International Apparel Sourcing) reúne confecções de 12 segmentos diferentes, incluindo aviamentos e acessórios, interessadas em fazer negócios no país. A expectativa do salão é ter expositores com roupas de homens, mulheres e crianças, para segmentos como jeans, ginástica, lingerie e festa.
O interesse gira em torno de vendas de grandes volumes, afirma Shaihd Sarwar, CEO do CEMS Global. São fornecedores de diferentes países da Ásia, “e não apenas China”, frisa o executivo. Também haverá área reservada para fornecedores de fios e tecidos, agrupados no salão BIFS (Brazil International Yarns & Fabrics); e para fornecedores de produtos químicos englobados no salão Dye+Chen.
Organizada no Transamérica Expo Center, a feira abre com cem expositores. “Eles não representam uma ameaça ao Brasil. Eles querem conhecer o Brasil”, enfatizou Sarwar, em encontro com jornalistas brasileiros. Ele avalia que da mesma forma que as empresas asiáticas têm interesse em vender para o Brasil e outros países da América Latina, as companhias brasileiras poderiam enxergar na feira uma oportunidade de exportarem, não só para a Ásia. “As empresas brasileiras deveriam avaliar operações triangulares, como chegar aos Estados Unidos a partir da África, como fazem outros países”, sugere o executivo.
Sobre montar uma feira dessa natureza, que pressupõe operações de importação, no momento em que o dólar está valorizado sobre o real e a economia vacila, ele diz que as estratégias têm que ser olhadas no longo prazo e que o Brasil é a sexta maior economia no mundo, tendo despertado interesse em função da conferência Rio+20; da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, em 2016. A previsão é o público ser formado por grandes varejistas, atacadistas, importadores, distribuidores, tradings e outros agentes de compras.