Vilejack é repaginada para chegar aos jovens

Faz parte da estratégia da Companhia do Jeans o lançamento de campanha publicitária para atingir novos públicos, além de voltar a contar com a linha feminina.

Popular entre as décadas de 1980 e 1990, a marca de jeans Vilejack volta repaginada aos 8 mil pontos de venda que mantém em todo o Brasil para alcançar públicos mais jovens. A Companhia do Jeans, que adquiriu os direitos de uso da marca Vilejack em 2001, vem retomando o espaço de mercado e ampliando o portfólio, passando a incluir moda feminina, que deixou de fazer em 2009, e camisaria, além do jeans masculino, explica o diretor da empresa, Fernando Abras.

Além da Vilejack, a empresa detém a marca Scanner de jeans masculino para o público jovem, e a Jeffreys para senhores, além da feminina Lei Básica, que tem jeans e malharia. O mix da Vilejack é de 70% de moda masculina e 30% de moda feminina, sendo 60% jeans. “Fizemos uma pesquisa de mercado no início do ano sobre o público alcançado pela Vilejack e constatamos que para a marca continuar relevante é necessário atingir um segmento mais jovem”, afirma Abras. Para isso, a Companhia do Jeans renovou a logomarca da Vilejack e está lançando uma campanha publicitária que tem como tema o lado democrático do jeans que alcança várias idades. “Sem abandonar o público cativo, nosso foco é a renovação”, completa Abras.

O centro administrativo da Companhia do Jeans está localizado em Belo Horizonte (BH) e a fábrica em Colatina (ES) responsável pela criação, desenvolvimento e lavanderia das peças. A terceirização corresponde a 70% da produção. Mensalmente o grupo distribui 220 mil peças comercializadas por 50 representantes, sendo 90% Vilejack. “O forte da marca são os diferentes tipos de modelagem, atendendo desde o jovem que quer peças mais justas ao senhor que demanda calças mais confortáveis, adequando-se a diversos públicos”, diz Abras.

Segundo o diretor da Companhia do Jeans, as vendas do grupo em 2015 cresceram 6% comparadas ao ano anterior, e em janeiro de 2016 12% ante o mesmo período de 2015. “Atribuo esse crescimento à estratégia de ter o estoque certo na hora certa, pois os lojistas estão fazendo pedidos de curto prazo para avaliar a temperatura do consumo antes de encomendas maiores”, conclui.

GALERIA DE FOTOS


  • Foto 1
  • Foto 2
  • Foto 3
  • Foto 4
  • Foto 5
  • Foto 6
  • Foto 7
  • Foto 8
  • Foto 9