Por logística reversa, material é reciclado através de uma rede de cooperativas e operadoras.
Especializada na produção de moda infantil, a Brandili faz balanço do projeto pelo qual compensa o descarte de embalagens plásticas que gera. Até o final do ano, a companhia prevê que fará a compensação de 27,5 toneladas de plástico, que correspondem a 100% das embalagens pós-consumo, garante a companhia que produz cerca de 15 milhões de peças de vestuário por ano.
“Além da logística reversa de embalagens de produtos químicos e outros insumos, asseguramos a logística reversa de nossas embalagens que vão ao público final. Realizamos essa ação através da compensação ambiental, de forma que contribuímos para a economia circular e garantimos a reinserção no ciclo produtivo de quantidade equivalente às embalagens comercializadas nos diversos estados brasileiros, respeitando a distribuição de vendas pelo Brasil”, declarou Leonir Felipe Soliman Filho, gerente de sustentabilidade da Brandili, em comunicado dirigido à imprensa.
O volume de embalagens plásticas gerado vai para reciclagem por intermédio de uma rede de 35 parceiros, entre cooperativas e operadoras, gerida pela certificadora Eureciclo. Essa rede é remunerada pelo serviço prestado de coleta e direcionamento de resíduos para a reciclagem. A rede é bem maior e distribuída pelo Brasil. Conforme o relatório mais recente da Eureciclo, são 169 paceiros de triagem.
O rastreio das embalagens é feito pela certificadora com o uso de tecnologia blockhain e de algoritmos que garantem precisão do volume e que não haja duplicidade de notas fiscais, destaca o informe da Brandili à imprensa.
PRÁTICAS ADOTADAS
Além do programa que compensa o volume gerado de embalagens plásticas pós-consumo, a Brandili anuncia outras práticas implantadas dentro da política de sustentabilidade da companhia. O balanço publicado não estabelece o período no qual as métricas foram alcançadas. Não diz, por exemplo, se são relativas a 2021 ou a 2022.
Entre outros dados, a Brandili cita:
• 71 toneladas/mês de resíduos reciclados (papel, papelão, plásticos e metais);
• 1,9 toneladas/mês de resíduos orgânicos compostados;
• 9,2 toneladas/ano de embalagens plásticas substituídas por embalagens reutilizáveis na manufatura e no beneficiamento;
• 4,7 toneladas/ano de tubetes de papelão danificados são reaproveitados para a produção de tubetes de menor tamanho;
• 18,5 toneladas/mês de resíduos têxteis reciclados em fio ecológico mediante acordo com parceiro industrial externo;
• 34 toneladas/mês de resíduos têxteis reutilizados externamente;
• 70 toneladas/ano de resíduos têxteis produzidos na cadeia de subcontratados de manufatura retornam e são devidamente destinados;
• 1 tonelada/ano de redução na geração de resíduos têxteis no protótipo;
• 32,8 toneladas/ano de resíduos de malha deixaram de ser geradas devido a ajustes das margens de costura e ajustes no processo de costura do cós em ribana;
• 17 toneladas/ano de resíduos têxteis deixaram de ser geradas mediante o reaproveitamento de frisos.
foto: divulgação