Com gestão até então terceirizada, grupo começou a migração no ano passado e agora assume a operação da loja online da Melissa.
Depois de investir no próprio laboratório de inovação, a Grendene internaliza seus e-commerces. A mudança para trazer o controle para dentro de casa começou no ano passado pela loja virtual da Zaxy, em agosto. “Já em 15 de setembro e 15 de outubro migramos, respectivamente, as plataformas de e-commerce da Melissa USA e da Rider Brasil. Temos como meta concluir a migração de todas as marcas até o fim do primeiro trimestre de 2021”, afirmou a companhia no relatório de resultados do terceiro trimestre de 2020.
A mudança da Melissa Brasil será efetivada a partir da próxima quinta-feira, 18 de fevereiro. Com a decisão, a Grendene internaliza e passa a deter desde a tecnologia envolvida nas lojas de venda online até a logística de entrega. “A iniciativa não muda a forma como o público já acessa a loja virtual. Nós unificamos dois domínios que haviam e com a internalização, todo o e-commerce e conteúdo de Melissa estarão concentrados no site da marca. A mudança faz parte do processo de transformação digital da Grendene, que tem como um dos objetivos internalizar o e-commerce de todas as nossas marcas para nos aproximar ainda mais do consumidor e gerar experiências customizadas”, explicou Paulo Pedó, diretor de negócios digitais da empresa.
MELISSA INTERNACIONAL
Lançada em 1979, a marca Melissa é vendida em 70 países, informa a Grendene. Só na última década, a marca fabricou cerca de 32 milhões de pares de sapatos. Até setembro, a Melissa operava quatro lojas próprias de varejo, além do e-commerce, e 325 franquias. Três unidades ficam no exterior – as galerias em Nova York e Londres. A terceira Galeria Melissa foi inaugurada em dezembro, em Los Angeles.
A companhia tem planos para abrir três unidades na China no mês que vem, segundo o relatório de resultado do terceiro trimestre.